Ação! Aventura! Espionagem! Explosões! O game do London Studios vem com tudo isso e mais.
Semana passada, pude ser um herói de filmes de ação. Mais especificamente, participei de um evento PS VR de demos e entrei no mundo do soldado das Forças Especiais Ryan Marks, vivendo o que só pode ser descrito como uma explosão de ação atrás da outra em Blood & Truth. O jogo do London Studio mudou bastante desde suas origens em London Heist, a famosa experiência para o PlayStation VR Worlds que iniciou produção deste jogo. Enquanto London Heist tinha uma pequena mostra de ação, Blood & Truth joga você no meio dela, saturando seus sentidos com seqûencias de ação pulsantes, uma trilha sonora cheia de adrenalina e jogabilidade explosiva que me fez rir de alegria.
Meu jogo começou onde o novo trailer revealed during last week’s State of Play também começa. Sentado em uma mesa enferrujada em um prédio abandonado, encarando um oficial do governo lendo uma lista gigante de seus crimes passados, Marks está bem interessado em passar mais detalhes. De lá entrei em uma missão do passado de Mike nas Forças Especiais – infiltrar uma base inimiga, resgatar um soldado amigo, depois estourar tudo. Navegar pela base no deserto foi simples, com indicadores mostrando para onde podia me mover e como. O DIretor de Arte Anthony Filice diz que esse movimento guiado é intencional — Marks é um soldado das Forças Especiais treinado em estratégias de infiltração desde cedo. A exploração ainda é importante, como vasculhar por trás de objetos ou abrir gavetas para encontrar munição e itens secretos.
O que torna o jogo tão divertidamente imersivo é a naturalidade das armas. No começo do meu jogo, calibrei a câmera para que o coldre da arma aparecesse na minha cintura, bastava mover o controle para meu quadril e pressionar um botão para sacar minha arma. Para recarregar, levantava o outro controle até meu peito onde a munição estava guardada, pressionava o botão, e então movia o pente para minha arma para finalizar a ação. Gente, não tenho palavras para descrever como aquele barulho de encaixar o pente na arma me deixava feliz. Mover pela base e derrotar inimigos era emocionante, mas recarregar a arma sempre me fazia sorrir por algum motivo bobo. É um pequeno detalhe, mas me fazia sentir como parte do mundo como nenhum jogo PS VR já fez.
A fase possuía um bom ritmo, mudando sem esforço entre tiroteios alucinantes e momentos de furtividade. Tive um momento quando finalmente encontrei meu aliado aprisionado, quando ele ficou ao meu lado, e me impressionou como ele e todo o cenário pareciam reais. Logo depois, escapamos da base e entramos em uma cena de ação frenética com alguns momentos de foco — partes onde o mundo muda para câmera lenta e você pode destroçar o inimigo. Encarava esses momentos como desafios, aproveitando a câmera lenta para deixar tudo estiloso, como agarrar granadas e jogá-las de volta, ou mudar entre minha pistola e a SMG como um atirador treinado. A luta final foi uma fuga enquanto estava sentado no banco do passageiro de um caminhão, mirando pela janela e atirando, como se realmente houvesse uma porta ali. ENquanto veículos motos inimigas passavam por perto, meus olhos viam cad oportunidade para explodir seus tanques de gasolina, ou atirar em pneus e ver motos girando para longe, tudo enquanto meu amigo dirigia e me encorajava.
Tudo isso, ao som de uma trilha sonora cinemática, me fez sentir como um protagonista de um filme de ação. Não vejo a hora de voltar ao mundo de Ryan Marks quando Blood & Truth chegar pra PS VR dia 28 de maio.
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