Olá, pessoal! Meu nome é Jonathan Hawkins e eu sou o fundador do White Elk. Nós somos um estúdio startup de VR (Virtual Reality; Realidade Virtual) em Los Angeles e estamos muito empolgados de levar nosso primeiro jogo, Eclipse (título provisório), à PlayStation Experience! Eu gostaria de falar um pouco da história de como chegamos aqui e dar um gostinho do que é o Eclipse.
Antes de começar o White Elk, eu trabalhei na Sony Santa Monica por muitos anos, começando como estagiário e chegando a Designer Principal de Níveis. Durante meu tempo na Sony, eu ajudei a fazer God of War I, II & III, o que me trouxe muitas experiências incríveis e amigos para a vida toda. Depois de sair da Sony, eu sabia que queria criar algo meu, e eu queria fazer isso em VR.
Eu tive um gostinho de VR na Sony Santa Monica quando alguns programadores e designers criaram uma demo para mostrar a Shuhei Yoshida, o presidente da Sony Worldwide Studios. Embora fosse um pouco rudimentar, você ainda podia ver que tinha grande potencial.
Isso me lembrou da primeira vez que eu joguei Doom, um jogo que recriava ambientes 3D e me teletransportava para um novo mundo. Isso explodiu minha cabeça! Eu sabia naquele momento em 1993 que criar games era o que eu queria fazer. Para criar mundos, onde eu pudesse explorar minha imaginação ganhando vida e compartilhar isso com os outros. Para mim, VR é o próximo passo. Ela faz os jogadores ficarem imersos ainda mais nos mundos fantásticos que criamos.
Quando buscava inspiração e sonhava com novos mundos para explorar, eu ouvia essa música de novo e de novo: Johann Johannsson — How We Left Fordlandia. Havia algo estranho, mas belo, sobre a composição. Eu fechava meus olhos e ia para esse lugar. Desses pensamentos e sons veio a inspiração principal para o jogo.
Eclipse é um jogo de exploração em primeira pessoa que se passa em um planeta senciente com um passado sombrio. Em seu centro há uma história de um mundo cheio de descobertas e maravilhas. Você acorda após cair no planeta e se encontra em um ambiente de sonho, cheio de restos de uma civilização falida.
Projetado para VR, você joga o game por dentro de uma roupa espacial que é equipada com tecnologia avançada. Ela permite que você sobreviva às paisagens severas do planeta e descubra o passado dele.
Logo no início da aventura você encontra uma relíquia sobrenatural, o Artefato. Uma fusão de biologia e tecnologia, esse dispositivo permite que você controle elementos do mundo natural e interaja com a tecnologia antiga.
O Artefato é construído com diferentes fragmentos, cada um dando a você novos poderes para controlar o mundo físico, em uma escala crescente. Seu objetivo é coletar esses fragmentos, descobrir os mistérios do passado e escapar do planeta.
Eu contei a ideia do meu conceito geral para meu amigo de longa data e colegua, Cecil Kim, que havia co-fundado o Section Studios. Cecil trabalhou por muitos anos na Sony Santa Monica como Desenvolvedor Visual Principal. Nós trabalhávamos juntos em níveis e puzzles, ele pegava meus rascunhos e designs básicos de gray box e os transformava em ambientes incríveis. Ele adorou o conceito de Eclipse, então começamos a construir o protótipo e a explorar a direção visual.
De cara, o senso de escala da VR nos pegou. Nós continuamos a forçar a ideia. Enchendo o mundo de peças gigantescas e salas cavernosas. Desenhando mecânicas transversas e áreas para aproveitar a perspectiva única que a VR cria.
A ideia central do jogo é a de que a natureza é a conexão. A VR nos permitiu usar essa ideia. A história do planeta é contada por meio de seus ambientes e de suas interações com as criaturas dele. Ao teletransportar você visualmente para esse mundo, a VR cria a sensação de estar lá. As texturas do mundo e os movimentos pelo espaço se tornam quase reais. Essas sensações combinadas com as habilidades artísticas incríveis do Cecil e do Section Studios nos permitiu contar a história do planeta em VR, por meio de imagens e simbolismo, e colocar vida nesse lugar imaginário.
Ainda há muito trabalho a ser feito, mas a pequena demo alcançou seu objetivo — criar um novo mundo para explorar. Um lugar que tem vida própria, dá o tom para o resto do jogo, e recria a sensação de inspiração que eu encontrei em uma música.
Toda a equipe está muito emocionada por todos na família PlayStation poderem ter uma chance de jogar na PlayStation Experience! Passe por lá, diga oi e permita-se ser teletransportado para o mundo que criamos para você.
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