Detalhes sobre Metal Gear Solid: Master Collection Vol.1, Super Crazy Rhythm Castle e mais

Aventuras furtivas, ação e ficção científica, ação rítmica e jogos em grupo explosivos foram destaques do evento da Konami nesta última semana. Os participantes puderam jogar quatro títulos da distribuidora, incluindo a chance de se reaproximar de Snake e suas aventuras em Metal Gear Solid: Master Collection Vol.1, testar as habilidades de tiro em Cyngi: All Guns Blazing, jogar tanto cooperativa como competitivamente em Super Crazy Rhythm Castle e testar movimentos inéditos no multiplayer clássico de Super Bomberman R 2. Veja nossas impressões dos quatro títulos. 

Metal Gear Solid: Master Collection Vol.1

Vamos direto ao ponto? O Volume 1 de Metal Gear Solid: Master Collection dá a chance de fazer o download de cada jogo separadamente (sendo que Metal Gear e Metal Gear 2 são combinados em um só) no seu PS5. Cada um deles inclui folhetos digitais na parte de cima dos menus, dossiês sobre toda a história de MGS (incluindo avisos de spoilers ao abri-los), transcrições dos diálogos dos jogos e um manual online do título em si.   

Começando pelo primeiro Metal Gear Solid. Esta nova versão mantém a experiência da forma mais autêntica possível, incluindo o botão Círculo sendo usado para confirmar e X para cancelar, além de arquivos salvos limitados a 30, sendo 15 blocos em cada Cartão de Memória (fantasma). A resposta do controle DualSense é similar às vibrações do DualShock original quando Snake nada na água, atira balas ou sofre dano. Após jogar por uma hora, a experiência ainda é incrível. É simples, e as ideias de gameplay introduzidas, de forma tão fantástica em um retorno aos anos 90, não perderam quase nada do seu brilho. 

Ainda falando sobre MGS, vamos discutir os novos detalhes e o que foi expandido. Metal Gear Solid terá suporte a troféus (incluindo um troféu de platina), assim como a possibilidade de selecionar idiomas (cada um com seus próprios arquivos salvos). Há também o novo menu específico da coleção. No caso do MGS, isso inclui opções de ajustes visuais básicos, escolha de papel de parede para ficar no fundo da apresentação em 4:3 ou mudar a posição da tela do centro para a esquerda ou direita. Esse menu também inclui uma opção de mudar sua porta de controle de P1 ou P2. 

A coleção também contém as versões em HD de Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty e Metal Gear Solid 3: Snake Eater, que estavam presentes na Metal Gear Solid HD Collection, lançada há mais de uma década. 

Metal Gear Solid Volume 1 será lançado no PS5 em 24 de outubro. Uma versão para PS4 foi anunciada no evento, mas uma data de lançamento ainda está para ser confirmada. 

Cyngi: All Guns Blazing

O primeiro jogo do estúdio KeelWorks, de Edimburgo, é um impressionante shoot ’em up vertical ao estilo twin-stick, com visuais luxuosos e com gameplay que foca na percepção situacional de forma contínua. Se encaixa bem no gênero, não é? No entanto, as mecânicas principais de Cyngi são feitas para diferenciar cada vez que você jogar os níveis. 

A ficção científica cinematográfica tão detalhada do jogo conta a história de uma colônia destruída que enfrenta uma raça alienígena biomecânica avassaladora, tanto no céu quanto na terra. Enquanto você enfrenta os invasores no ar, é possível mudar seu armamento para parar de atacar quem está ao seu redor e focar nas tropas terrestres com bombardeios certeiros. O L2 guia um marcador na tela e o R2 atira uma barragem, enquanto um clique no R3 trava a mira em alvos específicos. Tudo enquanto você tenta evitar danos na sua nave.  

A segunda mecânica foca em duas barras de energia separadas, mas interligadas, que a IU do jogo coloca sob sua nave. Essas metades de círculos multissegmentados são relacionadas aos escudos (se a sua nave for atingida, um segmento sai da tela) e sistemas de arma secundária (no caso da demo, era um tiro de vários mísseis a cada segmento), respectivamente. É possível reabastecer obtendo colecionáveis perdidos por naves inimigas destruídas, e sua nave pode redirecionar energia de uma para outra ao apertar L1 ou R1. O ritmo frenético das balas de Cyngi fazem com que seja sempre necessário escolher entre focar nos escudos para sobreviver aos ataques inimigos ou apostas nas suas habilidades de direção para escapar da destruição a tempo de atirar outros mísseis e liberar espaço. 

Cyngi vem com chefes impressionantes ao final de cada nível, melhorias de naves desbloqueáveis, um já esperado e bem-vindo sistema de pontuação, diversas configurações de dificuldade e um modo cooperativo de dois jogadores opcional. Ele será lançado ainda este ano no PS5. 

Super Crazy Rhythm Castle

Esta aventura cheia de cores, criada pela Second Impact Games, apresenta vários desafios peculiares e cheios de ação rítmica. É possível jogar individualmente, mas a energia caótica dos objetivos em constante mudanças, podendo ser competitivos ou cooperativos, fica ainda melhor com mais gente.

O foco da experiência é a exploração do castelo homônimo, concluindo os desafios de cada cômodo criados pelo rei maluco daquele mundo, obtendo estrelas, desvendando segredos e desbloqueando novos personagens pelo caminho. Os objetivos dos cômodos sempre mudam, já que as regras também se modificam. Por isso, as dificuldades aumentam e as exigências da realeza ficam mais complexas. Por exemplo, é possível jogar como um músico tocando algo surpreendentemente alegre para invocar um ritual, apertando os botões do DualSense na hora certa, de acordo com os comando da tela. Depois disso, quando o feitiço conseguir convocar um portal místico, é preciso explorar o cômodo (contra o tempo) para pegar e jogar legumes na boca crepitante. Meu tempo de jogo foi cheio de, tipo, “espera aí, como é que é?” como este. 

Um modo Versus foca totalmente no lado competitivo. Existem desafios em que é cada um por si (por exemplo, pegar e segurar o item colorido correto para não sofrer expulsão do nível) e partidas em equipe (uma que eu já gostei foi uma corrida entre duas carruagens, com duas pessoas em cada, e cada veículo ligado a uma canção sendo tocada no tempo certo). As músicas são totalmente originais em vez de licenciadas, e algumas ficaram na minha cabeça depois que eu terminei de jogar. Super Crazy Rhythm Castle será lançado para PS5 e PS4 ainda este ano. 

Super Bomberman R 2 

O último jogo de Bomberman inclui o gameplay e os modos que você já espera da franquia, com batalhas cada vez mais intensas e briguentas, com as pessoas eliminando obstáculos nas arenas (sejam paredes ou oponentes) ao colocar bombas estrategicamente e usar poderes que podem ser melhorados. 

Este jogo tem muito a oferecer. Aproveite o modo História para um jogador, faça suas arenas no Stage Editor, teste suas habilidades no modo de batalha para todo mundo no multiplayer ou junte-se a outras pessoas e dispute o modo Grand Prix. 

Super Bomberman R 2 também inclui dois outros modos que se destacaram no meu tempo com o jogo. Battle 64 é o estilo Battle Royale de Bomberman, com 64 pessoas divididas em grupos e indo para arenas menores em um único mapa maior no começo da partida. Logo, aberturas começam a aparecer e certas arenas são fechadas, forçando a ida de sobreviventes para campos de batalha cada vez mais caóticos. O modo Castle é uma novidade deste jogo. Assim como o Grand Pix, é em equipes, mas divide os grupos entre atacantes e defensores. Os mapas de Castle contêm fortificações cheias de armadilhas com baús de tesouro, com as chaves espalhadas pela arena. Já consigo imaginar como todas as camadas de estratégia usadas nas partidas alucinantes de Bomberman vão ser usadas por quem jogar nesse modo quando o jogo for lançado no PS5 e PS4 em 13 de setembro (na PlayStation Store) e 14 de setembro (em mídias físicas).