Testamos Assassin’s Creed Valhalla

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Testamos Assassin’s Creed Valhalla

A aventura de Vikings da Ubisoft mistura um mundo rico em detalhes com combate incrível

Em todas as séries repletas de história de Assassin’s Creed, sempre tem cenas que aguardo. Encontrar uma famosa figura histórica, acertar o timing exato de um assassinato das sombras, escalar até o topo de um monumento para saltar. O momento é sempre inspirador, e centra a minha experiência no período do tempo ou narrativa no qual a série se encontra. 

Durante as três horas que passei com a demo de Assassin’s Creed Valhalla, esta cena veio no final de uma invasão sangrenta, onde a minha heroína Viking Eivor escalou até o topo de um forte cercado para tocar um chifre de guerra gigante, sinalizando para toda a região que ela havia conquistado e saiu vitoriosa. Embora Valhalla mantenha alguns dos marcos da série (a lâmina oculta está de volta!), seus sistemas de batalha, lutas de chefe inspiradas na história e desafios relevantes à era todos me deixaram pronta para pegar um escudo e gritar  “Skål!”. 

Valhalla se passa no século 9, e explora a invasão da Inglaterra pelos Vikings em todos os seus detalhes gloriosos e sangrentos. Eivor é parte do clã Raven, respeitada e buscando alianças e paz para seu povo, conforme se estabelecem neste novo mundo. Naturalmente, a paz costuma chegar pela ponta de uma lâmina.  

A demo que joguei era centrada em uma missão para proteger um governante em potencial da região de East Anglia. Um relacionamento tênue foi formado entre os Ingleses e os Dinamarqueses invasores, mas um clã Viking rival deseja arruinar tudo isso. Cabe à Eivor conseguir reforços para confrontar o líder do clã errante e salvar o trono do novo Rei. Mesmo com opções para encarar esta tarefa sozinha, com nada além de um manto e uma lâmina oculta, a verdadeira faísca de Valhalla acende quando Eivor depende de seu clã. 

Perto da água, Eivor pode convocar um barco dos Jomsviking, membros do clã que vão remar, lutar e até cantar conforme ela se move pelas vias fluviais da Inglaterra. Quando se aproxima de um local inimigo, Eivor pode usar o comando de Raid para receber a ajuda dos Jomsviking em batalha. Isso torna a invasão de um forte inimigo algo arrebatador, e eu levava Helheim até meus inimigos com um sorriso no rosto. 

A sensação de comunidade aumentou ainda mais durante um Assalto a um castelo maior. Similar às Conquest Battles de Odyssey, Assaltos são batalhas em larga escala entre facções inimigas. Ao contrário de Odyssey, Valhalla transforma esses momentos em lições de estratégia. O cerco de m castelo requer penetrar vários portões, ao mesmo tempo em que luta contra inimigos no chão e nas muralhas acima. Eivor pode entrar de cara nesses conflitos, lutando contra inimigos um-a-um até obter um aríete para quebrar os portões, enquanto evita o óleo e flechas flamejantes chovendo de cima.  

Como alternativa, quem preferir ser furtivo pode tentar encontrar maneiras de escalar as muralhas do castelo, onde Eivor pode despachar seus inimigos e depois saltar para baixo para abrir os portões pelo lado de dentro, deixando seu clã entrar e enfrentar o líder rival no centro. Independente da estratégia, Eivor é líder de um movimento maior, tornando estas batalhas mais engajantes do que nunca.  

O combate é tão divertido quanto nas lutas de menor escala ou encontros solo. Eivor está livre para explorar as terras Inglesas enquanto busca riqueza e poder para seu clã. Embora a lâmina oculta seja a arma principal para assassinatos, Eivor pode equipar várias armas, como machados grandes, manguais, escudos e adagas. Troque de arma rapidamente com dois toques do botão X, misturando ataques velozes no calor da batalha. Atordoar inimigos dá a chance de realizar um Stun Attack, e vou dizer, não há nada mais divertido do que assistir Evior dar com o escudo no crânio de um inimigo.  

Descobrir Books of Knowledge pelo mundo destrava habilidades especiais: ataques únicos mapeados à cada gatilho. Eivor precisa de adrenalina para usar esses ataques, mas golpes onde ela arremessa vários machados ou manda seu corvo Synin atacar inimigos pode virar o jogo nas batalhas.  

Mais do que qualquer coisa, fiquei impressionada com a dedicação contínua da Ubisoft em criar um mundo aberto rico. Explorando, pude encontrar o devoto povo Inglês, buscando ajuda para recuperar vários artefatos religiosos, ou participar de duelos com alucinógenos com os seidrs: temíveis shamãs Viking com algo para provar. Em um segundo estava olhando para um campo ensolarado cheio de coelhinhos, no outro, estava no meio de um círculo de figuras amaldiçoadas, precisando destruir um altar profano. 

Pressionar para a direita no direcional ativa a visão Odin Sight de Eivor, que pode ajudá-la a encontrar objetos valiosos ou inimigos próximos com facilidade. Embora o mapa esteja cheio de missões secundárias e pontos de interesse, Eivor pode encontrar World Events aleatórios que deixam sua jornada sempre imprevisível. Sendo fiel aos Vikings, ela também pode ser desafiada à competições de bebida, onde ela tenta, bêbada, acertar potes com flechas enquanto tenta manter o equilíbrio, ou outra onde tem que esvaziar três chifres cheios de bebida antes que seu oponente. Ela não só bebe, como também pode participar de duelos de ‘flyting’, um jogo de astúcia onde cada pessoa troca insultos cada vez maiores.  

Alguns outros detalhes que minha Odin Sight notou…

  • O corvo: O companheiro de penas negras de Eivor, Synin, pode ajudar a vasculhar a área para detectar inimigos, ou marcar pontos de interesse. Ouça com cuidado ao fazer saltos de fé… só vou dizer que o som dos corvos é bem diferente do das águias.
  • Alimente sua fome: Um Viking tem que comer! Eivor pode se curar ao consumir rações. Mantenha-as em estoque, colhendo frutas e cogumelos no campo, ou tudo que ver nas mesas das cidades.  
  • Olho nas estrelas: Eivor pode melhorar suas habilidades colocando pontos em constelações que correspondem aos três tipos de equipamento: Corvo, Urso, ou Lobo. Habilidades principais dão golpes de combate, e os pontos menores melhoram os atributos de combate.  
  • Olho nas rochas: Achou rochas ou monolitos pelo campo? Investigue usando seu Odin’s Sight para revelar formas que Eivor deve alinhar para receber uma recompensa. Ela também pode encontrar Cairns, lugares onde deve empilhar pedras até atingir certa altura.  
  • Pegue os se puder: Fãs da série Assassin’s Creed ficarão felizes em notar o retorno destes desafios, onde Eivor encontrará papéis sendo levados pelo vento e deve pegá-los antes que seja tarde demais.  
  • Na pele: Os jogadores podem customizar o visual de Eivor descobrindo esquemáticas Auki Sign. Traga-as até os tatuadores dos povoados Viking para mudar sua aparência. 
  • O amor está no ar: Algumas missões podem resultar em propostas amorosas, que Eivor pode graciosamente aceitar ou recusar. Tente não esquecer o nome de seu parceiro! 
  • Cavalos podem nadar! É isso. 
  • Erro de sistema: Se algum canto da Inglaterra parecer um pouco dessincronizado, você pode ter encontrar uma Anomalia do Animus. Nestas instâncias, a simulação das aventuras de Eivor no Animus será pausada, enquanto a protagonista dos dias de hoje, Layla, toma o controle. Navegue pela anomalia até alcançar seus segredos.  

Todas essas novidades testarão a coragem de Eivor enquanto ela tenta ajudar seu clã a se estabelecer pela Inglaterra, seja o que for necessário. Soe os chifres! Assassin’s Creed Valhalla parece ser uma aventura e tanto, que chega para PS4 no final do ano.

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