Em Mãos: Todos à Bordo para os Modos Multiplayer de Man of Medan

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Em Mãos: Todos à Bordo para os Modos Multiplayer de Man of Medan

Os modos Shared Story e Movie Night elevam os arrepios e emoções a um novo nível.

A Supermassive Games entende o terror. Quando Until Dawn chegou para PS4 em 2015, trouxe consigo um ótimo entendimento do gênero, junto com gráficos hiper realistas e conseqûencias reais que davam vida ao medo. A ameaça da morte pairava por todos os personagens e a motivação para solucionar seus mistérios sempre me puxavam de volta ao jogo, várias vezes junto de amigos que me assistiam jogar e me ajudavam a encontrar novos caminhos (e finais) para o elenco pelas várias vezes que joguei.

Quando joguei a demo de Man of Medan na E3, já notei que o primeiro jogo da antologia de terror da Supermassive, Dark Pictures, teria um bom começo. Os personagens pareciam reais, e as conseqûencias das minhas interações pareciam significativas. Ao entrar novamente na U.S.S. Hornet em Alameda esta semana para mais tempo com o game, a Supermassive nos deixou ver mais de sua estrutura narrativa… e dar uma primeira olhada em seus modos multiplayer que mudam o jogo.

O modo Shared Story é um modo online para dois jogadores que coloca cada jogador em controle de personagens diferentes, podendo apresentá-los com seqûencias completamente diferentes. Man of Medan segue um grupo de jovens que embarcam em uma aventura de mergulho na esperança de descobrir tesouro, mas acabam encontrando algo bem mais sinistro. O jogo indica quando o controle mudará para outro personagem, e mostra quem seu amigo está controlando no canto superior direito. O aviso “Seu amigo está decidindo” pisca durante momentos críticos sob seu controle.

Personagens podem aparecer em cenas juntos, fisicamente explorando o mesmo ambiente, ou até tendo a mesma conversa; ou podem estar separados. Em certo ponto, joguei como a ousada Julia, mergulhando sob o navio para explorar os escombros de uma aeronave da Segunda Guerra submersa. Enquanto era apresentado com escolhas debaixo d’água (retiro meu equipamento de mergulho para tentar alcançar uma possível pista? Tiro uma bala presa no casco como souvenir ou deixo as coisas como estão?), minha parceira controlava Fliss, o capitão relutante do navio, em uma interação não relacionada. Cada um de nós tivemos conversas e fizemos escolhas que afetariam o relacionamento de todos os personagens da história, e o fizemos sem consultar um ao outro.

Este é o cerne colaborativo do modo Shared Story. Embora eu e minha parceira ambas tínhamos idéias de quem eram esses personagens, e de que escolhas gostaríamos de fazer por eles, o modo cria cenários onde nossas escolhas individuais criam efeitos inesperados uma para a outra. Algumas vezes o resultado era bom; nossas escolhas levaram um personagem a ficar enjoado, que por sua vez o levou a estar escondido quando o barco foi invadido por intrusos. Outras vezes, nossas melhores intenções serviam apenas para atrapalhar um ao outro. Enquanto explorava o navio, vasculhei a bagagem de alguém, e deixei um vidro de perfume para fora. Quando os intrusos invadiram depois, achei que tinha feito uma escolha inteligente — podendo esmagar o vidro na cabeça de um deles. Mas quando consultei minha parceira após tudo terminar, ela me disse que já que seu personagem estava na parte de cima do navio naquela cena, golpear o intruso com o vidro interrompeu sua tentativa de fuga, nos deixando imaginando se conseguiria.

Em um momento anterior, que serviu como tutorial, com soldados da Segunda Guerra em um navio de guerra, minha parceira e eu achávamos que nossos personagens estavam separados e sucumbindo à terríveis destinos diferentes. Quando nos encontramos após o jogo, as perguntas não paravam — onde você foi? O que viu? Como morreu? No fim das contas, estávamos na mesma sala, mas tendo visões sobrenaturais diferentes que acabaram conosco matando uma à outra.

Essa animada troca de experiências tornou nossa partida do modo Movie Night ainda mais dramática. O modo co-op local deixa cinco pessoas escolherem um personagem, e passamos o controle quando cada personagem escolhido estiver no comando. Como todos tínhamos acabado de terminar o jogo pela primeira vez, todos já tinham opiniões sobre quais escolhas deveríamos fazer, todos dispostos a errar um evento quick-time ou fazer declarações agressivas apenas para ver como a narrativa mudaria. E mudou mesmo — detalhes mais sinistros foram revelados, diferentes pistas foram destravadas, e um personagem até teve a orelha cortada (foi mal Conrad!).

Embora Until Dawn funcionava organicamente como uma experiência mais comunal, a Supermassive integrou esta idéia com mais elegância em Man of Medan. Seus modos naturalmente colaborativos servem para aumentar o suspense e adicionar camadas interessantes para uma história de terror já divertida. Minhas escolhas tinham impacto, e foi fascinante ver como comentários secundários tinham efeitos… bons ou maus. Vou encontrar um amigo para ver como termina a história de Man of Medan quando o título for lançado em 30 de Agosto para PS4.

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