Colocamos nossas mãos na sequência tão aguardada para a lendária série da Square Enix. Aqui vão nossas primeiras impressões.
Eu sei, eu sei, jáfaz84anos.gif. Mas aconteceu! Pessoas de fora da Square Enix jogaram o terceiro jogo principal na longa, longa série Kingdom Hearts. E eu fui uma delas!
Kingdom Hearts tocou incontáveis vidas em diversos jogos desde seu primeiro título em 2002 — KH3 é apenas o terceiro título principal — impressionante para uma colaboração que surgiu de uma conversa casual de elevador entre executivos (Shinji Hashimoto da Square Enix entre eles).
Tetsuya Nomora, diretor de Kingdom Hearts 3, disse na apresentação que precedeu a demonstração do jogo de ontem que o tema deste jogo é “resolução” — especificamente, a da batalha contra o antagonista principal da série, Xehanort. Ele também fez alusão a uma temática mais sombria do que vimos em títulos anteriores, prenunciada em eventos que aconteceram no jogo para celular Kingdom Hearts Union Cross.
Não é difícil imaginar que tipos de escuridão poderiam se manifestar na história de Kingdom Hearts 3, mas meu tempo com o jogo ontem foi em sua maior parte uma experiência deliciosa e cativante.
O primeiro mundo em que mergulhei foi o de Olympus, baseado na animação de 1997, Hércules. O nível deste encontro foi muito acima do que eu esperaria de um Kingdom Hearts, começando com Sora correndo direto por um penhasco, esquivando e pulando entre rochas que um Titã de Pedra colossal jogava em mim.
Uma vez que alcancei a criatura, ataque suas pernas para deixá-lo debilitado antes de subir por seu corpo e desferir uma série de golpes diretos em sua cabeça, culminando em um ataque ultimate através de uma das muitas “Attractions” do jogo, ataques impressionantes baseados em brinquedos específicos que você pode encontrar em parques temáticos. Essa “Attraction” se chamava Big Magic Mountain, com Sora e seus companheiros andando através do Titã em um trem antes de culminar em um golpe final espetacular.
Big Magic Mountain não foi a única Attraction à mostra na demo. Eu vi Mad Tea Cups, um navio pirata balançando… até mesmo um que se baseou nos Astro Blasters de Buzz Lightyear.
O combate momento a momento será instantaneamente familiar para os fãs de longa data da série, com o botão para cima e para baixo do D-pad selecionando itens do menu e X os executando. Segurar L1 traz um menu de atalhos, útil para lançar magias rapidamente sem ter que atravessar o menu inteiro antes. Em uma nova adição, especial para KH3, apertar para a esquerda ou direita no D-pad troca entre Keyblades diferentes na hora, cada uma com seus combos e ataques especiais próprios.
Não seria Kingdom Hearts sem os personagens mais famosos da Disney lutando ao seu lado, e KH3 continua essa orgulhosa tradição com uma seleção dos mais extravagantes ataques em equipe com famosos como a Pequena Sereia Ariel e o relativamente novo Detona Ralph. A equipe queria empoderar jogadores a terem mais controle dos ataques em equipe: quando Ariel pula para o céu, por exemplo, ela cria poças no campo de batalha, e ao fim do ataque, água jorra delas para que o jogador crie seu próprio show aquático.
O segundo mundo que visitei foi o de Toy Story, o primeiro mundo da Pixar a fazer uma aparição em Kingdom Hearts. Esse realmente coloca tudo em perspectiva: Toy Story foi, por um longo tempo, um padrão muito alto — o cálice sagrado da fidelidade visual para a tecnologia de games. Apesar de muitos jogos serem agora, e já o serem por algum tempo, mais avançados visualmente do que o clássico de 1995, nada mais nos demonstra o quão longe chegamos do que jogar um jogo que parece exatamente / é literalmente Toy Story, chegando a detalhes como os jeans de Woody ou os brilhos no plástico de Buzz!
Após uma adorável introdução entre os companheiros de Sora e Woody, a galera vai até os Brinquedos Galáticos em busca de amigos desaparecidos. Não demora muito até que Sora já esteja pilotando robôs de brinquedo para enfrentar hordas de inimigos bem equipados, pulando dentro das cabines daqueles que caíram para se aproveitar de suas habilidades diferentes.
Mais duas considerações sobre o mundo de Toy Story:
- É uma fofura ver Woody tentando entender os eventos e distorções de realidade de Kingdom Hearts. O coitado está… tão fora de seu elemento, mas seu otimismo nunca falha.
- Rex, sempre obcecado por videogames, falando sobre não conseguir vencer o chefão Bahamut no jogo em que está jogando foi um toque divertido
E já que entramos no assunto, aqui vão alguns outros pontos de interesse revelados durante a apresentação que precederam nossa experiência direta com o jogo.
- O parque nacional de Yosemite influenciou a atmosfera do mundo de Hércules após o co-diretor Tai Yasue o visitou.
- Detona Ralph foi o personagem que queriam revelar no próximo mes, mas acabaram o colocando nesta demo.
- O cabelo de Rapunzel foi um desafio de colocar neste jogo — ele se arrasta por trás dela e interage com o terreno por onde ela anda. Vimos um clipe divertido dela usando-o para se pendurar em uma árvore durante o combate
Kingdom Hearts 3 não tem uma data de lançamento ainda, mas Nomura-san revelou durante o evento que eles compartilharão mais informações a respeito no começo do próximo mês. Até lá, vou procurar alguns vídeos antigos da Main Street Electrical Parade.
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