Amy: As Faces do Horror

Se você tem acompanhado o desenvolvimento de Amy, provavelmente já sabe que estamos tentando fazer um jogo único de survival horror para a PSN. Como expliquei no meu post anterior, estamos trabalhando duro para oferecer uma jogabilidade diferente, baseada na forte interação entre Lana, uma jovem mulher que é a protagonista, e Amy, uma garotinha de oito anos, num ambiente horripilante. Em breve daremos mais detalhes sobre os principais elementos da jogabilidade.

Mas hoje nós queremos mostrar que, mesmo sendo um jogo para download, estamos fazendo o nosso melhor para criar personagens reais, de carne e osso. Você pode conhecer dois deles nos vídeos abaixo.

Primeiramente, uma rápida introdução ao mundo de Amy. O ano é 2035, e o aquecimento global se intensificou brutalmente. Enchentes, furacões e outros desastres naturais estão ceifando vidas a rodo. E, em Silver City, área em que um cometa caiu, uma misteriosa epidemia viral se espalhou, transformando boa parte da população em monstruosidades horríveis. Essa foi a gota d’água para Padre John, o pároco de Silver City: ele está convencido de que este surto é a prova definitiva de que o apocalipse está próximo. Da sua igreja-abrigo, ele tenta organizar os sobreviventes para combater o que ele chama de invasão demoníaca. O segundo personagem, Professor Raymond, é muito mais misterioso. Lana, a personagem principal de Amy, sempre cita Raymond quando fala ao telefone com outra personagem misteriosa, Lavigna – uma mulher em quem ela parece confiar.

Como você viu no vídeo acima, nossa meta é criar personagens que transmitam emoções e mostrem seus sentimentos fisicamente, não apenas por diálogos e situações. Mais do que em qualquer outro gênero, jogos de horror são baseados no que os personagens querem – não apenas no que eles fazem.

Com personagens secundários, pode ser aceitável ter essa abordagem mais convencional, fazê-los dentro do esperado. Mas com personagens principais, características faciais, expressões e o jeito como eles se movem são coisas em que gastamos muito tempo e dedicação. Acima de tudo, um dos aspectos mais importantes está nos olhos. Como você viu pelo vídeo, os olhos do Padre John não apenas são detalhados, como parecem bem humanos – pelo menos o mais perto que conseguimos disso! E isso não é apenas um desafio técnico e artístico; a sutileza das expressões humanas tem um impacto real no jogo, especialmente para Amy e Lana.

Como você já deve saber, Amy tem uma limitação: ela não fala. Por isso, para Amy se comunicar com o jogador, sua linguagem corporal e expressões faciais são extremamente importantes. Se Amy vir uma criatura grotesca atrás de você, ela não vai precisar berrar: você vai perceber imediatamente pelo olhar e linguagem corporal da garota que ela está aterrorizada.

Fique ligado para mais detalhes sobre Amy. Enquanto isso, dê um “curtir” em nossa página no Facebook e confira nosso website oficial. Até a próxima!