Testamos Wolfenstein II: The New Colossus

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Testamos Wolfenstein II: The New Colossus

A Machine Games retorna com a continuação de um dos melhores jogos de tiro do PS4 guiados pela narrativa.

Wolfenstein II: The New Colossus promete. Meu tempo com uma versão inicial do jogo em mãos me mostrou uma continuação mais confiante e polida do sucesso subversivo de 2014, Wolfenstein: The New Order… que, aliás, permanece como um dos melhores jogos de tiro guiados pela narrativa no PS4.

Com Wolfenstein: The New Colossus, a Machine Games está levando a luta para o outro lado do oceano, nos “Estados Unidos da Amérika” ocupados pelos nazistas. É uma versão corrompida de uma terra, onde membros do Klã ocupam as ruas e a escravidão reina novamente.

Os temas são pesados, e a Machine Games não está economizando no retrato sombrio de uma história alternativa — embora o estúdio sabiamente pontua a tensão com momentos chocantes de humor, como a famosa cena do milkshake mostrada na E3.

The New Colossus começa com William “BJ” Blazkowicz recuperando dos terríveis ferimentos infringidos por Wilhelm “Deathshead” Strasse durante seu duelo no final de Wolfenstein: The New Order. A liderança da Resistência tem sobrevivido num U-boat inimigo confiscado, mas os vilões acabaram de descobrir onde estão.

Na primeira parte que joguei, Blazkowicz precisa detê-los preso a uma cadeira de rodas. A cena impressionante não era apenas uma variação de skin ou algo pré-determinado, “nos trilhos”. Embora o movimento e controle na cadeira de rodas pareceu mais rígido, quase como um tanque, mantive boa parte da mobilidade conforme dirigia pelos corredores de um U-boat surpreendentemente acessível, emboscando os invasores e navegando cuidadosamente pelo labirinto de armadilhas de microondas.

Depois, como agente secreto, fui transportar uma bomba nuclear através de uma Roswell, Novo México ocupada. Andei pela cidade enquanto testemunhava as imagens e sons perturbadores que me lembraram um pouco de momentos em Columbia no Bioshock Infinite.

Wolfenstein II: The New Colossus for PS4

Mesmo esta parte sendo transtornante, gostei de poder diminuir o passo e explorar como quisesse. O jogo está repleto de pequenos exemplos de conhecimento: livros, propaganda, áudio e conversas que acabam sendo a “carne” dos “ossos” da narrativa do jogo.

E quanto à jogabilidade de tiro, espere uma abordagem mais refinada ao combate. Construindo em cima de uma coisas mais legais de The New Order, BJ pode praticamente usar duas de qualquer arma, ou combinações de armas, do jogo. Duas escopetas? Dois lançadores de sticky bombs? Uma pistola e um rifle? Tudo possível, e todos com benefícios e desvantagens específicas.

Você também encontrará kits de upgrade para armas que permitem customizar suas armas favoritas de várias maneiras. Mas como são raros, terá que escolher com cuidado. Munição Magnum ou um silenciador para a sua pistola? Balas anti-blindagem ou menos recuo no seu rifle? O sistema de aprimoramento também garante benefícios passivos quando um certo número de headshots, mortes por granadas, etc. são atingidos. Em geral, a customização de personagem aqui é bem mais profunda e interessante do que em Wolfenstein: The New Order.

Resumindo, uma primeira impressão bem promissora aqui da Machine Games, com direito à excelente narrativa e performance que fez o último jogo tão bom. Procure por Wolfenstein: The New Colossus no PS4 dia 27 de outubro, e o estúdio já tem grandes planos para conteúdo pós-lançamento.

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