Ubisoft revela a mais nova edição de sua popular série de mundo aberto.
Você está ilhado atrás das linhas inimigas no condado de Hope, ocupado por um culto, no estado norte-americano de Montana, e ninguém vem te ajudar. Eden’s Gate, um verdadeiro exército de fanáticos, finalmente agiu e fechou a área, deixando você todos os outros residentes do condado de Hope em território do culto. Agora você está sozinho contra forças mortais em Território de Céu Aberto, sem sinal no celular e apenas uma maneira de acabar com a loucura: botar fim em Joseph Seed, o autoproclamado profeta de Eden’s Gate, e libertar o condado de Hope de sua campanha para salvar suas almas à força. E se você quer sobreviver tempo suficiente para fazer isso, vai precisar fazer alguns amigos. Bem-vindo a Far Cry 5, que chega no dia 27 de fevereiro ao PlayStation 4.
Ouvindo o Produtor Executivo e Diretor Criativo Dan Hay contando, Far Cry 5 é uma mistura igual de isolamento e comunhão, aventura e resistência. É um jogo tanto sobre encontrar uma causa comum com pessoas de mentalidade semelhante em uma fronteira perigosa quanto sobre exploração e explosões.
“Você sai no mundo e conhece pessoas pela primeira vez, você não as conhece, talvez elas não confiem em você,” explica Hay. “Mas se conseguir negociar com eles, se conversar com eles e fazer eles ajudarem na sua causa, eles podem entrar para seu movimento de resistência.
É certamente um jogo sobre caos, e tem muito disso no jogo,” diz Hay. “Mas também sobre construir um belo mundo, e é isso que queremos apresentar para você. Fomos até Montana, e nos apaixonamos pelo lugar. É impressionante.”
Hay e sua equipe passaram 14 dias em Montana durante o desenvolvimento, conhecendo a população local e vendo em primeira mão o que o estado tem para oferecer. Encontraram pelas paisagens interioranas com biomas e vida selvagem diversa, tudo abrindo milhares de oportunidades para atividades em ar aberto. Eles também encontraram pessoas que impressionaram os desenvolvedores com suas noções de autossuficiência.
“Encontramos muita gente que não queria interagir,” diz Hay. “Eles queriam ser deixados sozinhos. E tinha muito dessa sensação de ser capaz de cuidar de si mesmos. E isso criou essa sensação de fronteira, de algo remoto, que realmente ressoou conosco. Mas o que acontece quando alguém aparece e diz, ‘é, concordo com você, não confio no governo, podemos fazer isso sozinho, e eu vou oferecer o que você precisa’?” De repente você cria essa placa de petri, esse imã de maluquice, que é onde entra a Eden’s Gate.”
No topo de Eden’s Gate está O Pai, Joseph Steed, que acredita que o colapso da sociedade é iminente, e que uma voz lhe comandou a salvar o máximo de almas possível antes que isso acontece, queiram ou não. Enquanto conversavam com experts em cultos, entretanto, os desenvolvedores descobriram que cultos não são normalmente encabeçados por um único líder carismático, mas uma hierarquia de pessoas que trabalham juntar para atingir objetivos específicos.
No caso de Eden’s Gate, essas pessoas são Jacob, um veteranos de 20 anos do Exército que cuida da segurança; John, um advogado que serve de rosto público do culto enquanto agressivamente compra terreno para eles; e Faith, que mantém os membros do culto calmos e “remando na mesma direção,” de acordo com Hay.
“Nos lembramos de alguns dos personagens que criamos antes e tivemos aqueles momentos-chave em que você senta com eles, e olha bem nos olhos deles,” diz Hay. “Mas meio que fizemos isso com um personagem de cada vez, e cada jogo era um confronto. Desta vez, pensamos que seria realmente interessante criar um elenco [assim]. Cada um deles tem sua própria personalidade, e alguns até têm objetivos próprios.”
Não serão apenas os antagonistas que recebem esse tipo de atenção, entretanto. Lembra daqueles amigos que mencionamos no começo? Aliados em potencial estão espalhados pela Montana de Far Cry 5, e se conseguir convencê-los a se unir contra o culto, conseguirá recrutá-los para te seguir em batalha. E ao contrário dos rebeldes intercambiáveis de Far Cry 3 e 4, esses mercenários são personagens únicos com habilidades especiais, histórias únicas e personalidades distintas.
Nosso primeiro vislumbre de três destes personagens em Far Cry 5 incluem o pastor Jerome Jeffries, um ex-sacerdote paroquiano que foi expulso de sua igreja, espancado e deixado para morrer por Eden’s Gate – e que agora se arma para defender àqueles que o culto almeja oprimir. Também conhecemos Mary May Fairgrave, a segunda geração de dona de saloon que perdeu o negócio da família para os esquemas imobiliários predatórios do culto, e Mick Rye, um piloto de avião que pulveriza pesticida, disposto a chover balas para defender sua família.
“Quando vemos esses personagens ganhando vida, quando vemos que eles não são apenas IA esperando para receber uma missão, eles tem personalidades reais, com opiniões sobre as coisas – o mundo parece real,” diz Hay. Todos estes elementos – o mundo, o culto, a resistência que você constrói – trabalham junto para criar um mundo que parece crível ao mesmo tempo que te dá liberdade para causar confusão pelo terreno aberto com uma enorme variedade de armas e veículos armados. É um equilíbrio complexo, mas um que Far Cry tem a habilidade específica para executar.
“A coisa legal sobre o amadurecimento dos jogos é que estamos cada vez mais próximos dos filmes e televisão no que se refere às histórias que conseguimos contar,” diz Hay. “E acho que isso quer dizer que podemos começar a lidar com situações e personagens que são um pouco mais complexos. Ainda são nossos – é nossa Montana, nosso condado, nosso culto – mas isso quer dizer que amadurecemos o suficiente para sermos capazes de lidar com isso. Apesar de ser um tema difícil, funciona no jogo, e acreditamos que somos capaz de dominar isso.”
Far Cry 5 lança em 27 de fevereiro para PlayStation 4, e você poderá ver muito mais dele em 12 de junho, quando a conferência de E3 da Ubisoft começar às 13h do Horário do Pacífico (17h no Horário de Brasília).
Os comentários estão fechados.
2 Comentários
Loading More Comments