Andrew Ryan e sua visão obscura de Rapture são indiscutivelmente mais relevantes hoje do que quando BioShock foi lançado pela primeira vez, há oito longos anos. A 2K Games está comemorando o aniversário com BioShock: The Collection, para PS4 em 13 de setembro, que combina versões atualizadas de BioShock, BioShock 2 e BioShock Infinite com seus single-player add-ons respectivos.
Todos os três jogos vêm com um conjunto básico de melhorias, incluindo o aumento da qualidade da textura, renderização nativa de 1080p, e uma framerate maior mirando em 60 fps.
Eu pude colocar as mãos na The Collection e gostei do que eu vi. Leia minha opinião abaixo.
BioShock
Dos três jogos incluídos, BioShock provavelmente se beneficia mais de uma bela repaginada visual. Mesmo baseado na Unreal 2.0, com texturas reformuladas, maior resolução, e melhorias no framerate que alçam a versão para muito além de sua predecessora para PS3.
Além do mais, os desenvolvedores da Blind Squirrel retocaram com carinho algumas áreas-chave do jogo, adicionando novos detalhes visuais que realçam a apresentação sem trair a direção de arte já lendária do game.
Os resultados são sutis, mas viciantes. Notei algas e estrelas do mar mais densas e agarradas ao exteriores do império decadente de Andrew Ryan, durante a famosa sequência da revelação em Rapture, por exemplo. E uma lua cheia enorme agora paira sobre a sequência de abertura com o acidente de avião, o que dá um tom mais dramático para a trama.
No mais, esse é o BioShock que todos lembram – mas com um ar mais polido em relação aos seus antecessores.
O conteúdo de bônus vem por meio das Challenge Rooms, um modo arena (bastante divertido) lançado ainda na versão para PS3. Você ainda poderá visitar o Museum of Orphaned Concepts (interativo), que mostra designs e artes que foram deixadas de fora da versão final de Rapture.
No jogo, você pode coletar rolos de filme dourado espalhados por toda Rapture para desbloquear vídeos de comentários do diretor com Ken Levine e Shawn Robertson, diretor criativo do jogo e designer chefe (respectivamente) do jogo.
BioShock 2
O título BioShock 2 oferece benefícios similares graças ao hardware parrudo do PS4, com uma apresentação mais suave, mais limpa em comparação com sua versão original para PS3. Isso torna a experiência da sequência algo ainda mais agradável se compararmos com o que foi feito pela Irrational para o clássico de 2006. O modo multiplayer de BioShock 2, no entanto, não entrou na versão final.
Dos dois add-ons inclusos em BioShock 2, o mais notável é Minerva’s Den, uma campanha bastante curiosa escrita por Steve Gaynor da Fullbright (também criadora do título Gone Home). Já ouvi dizer que essa é uma das melhores edições de toda a série BioShock, e estou ansioso para ver se isso é verdade.
BioShock Infinite
BioShock Infinite é o mais impressionante (tecnicamente falando) dos três jogos, e não é nenhuma surpresa ver que a versão do PS4 superou e muito a de 2013 para o PS3. O aumento da resolução, qualidade de textura, e framerate deram vida nova no céu azul de Columbia, dando uma sensação de maior leveza para o jogo.
Tal como acontece em BioShock 2, a riqueza de conteúdo do pós-lançamento é um grande atrativo. Os dois episódios de Burial at Sea são o destaque aqui, apresentando os protagonistas Booker DeWitt e Elizabeth em uma nova narrativa antes da queda de Rapture.
BioShock: The Collection é um pacote grande – tão grande, que vem em dois discos Blu-ray. E há muito a ser descoberto por veteranos e novatos da série. Todos prontos?
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