Aniversário de 5 Anos do PlayStation 3: Desenvolvedores Escolhem Seus Jogos Favoritos

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Aniversário de 5 Anos do PlayStation 3: Desenvolvedores Escolhem Seus Jogos Favoritos

Hoje é uma data muito especial: há 5 anos, o PlayStation 3 era lançado nos Estados Unidos. Cinco anos! Pense nisto: quando a nossa amada caixa preta nasceu, naquele mundo primitivo, a jogatina multiplayer online era exceção, não a regra; HDs eram um mero opcional para os consoles, não um componente padrão; DVDs com definição padrão eram a única opção para vídeos; e Nathan Drake não era um nome conhecido. Dá para imaginar?

Para marcar este grande dia, 17 de novembro, eu pedi para alguns dos líderes da indústria de jogos criarem um Top 3 com seus jogos “obrigatórios” do PS3. O resultado é uma lista definitiva com os jogos para PS3 criados pelas melhores mentes da atualidade.

Analisando a lista abaixo encontramos alguns padrões interessantes. Diferente da dominação de ICO e Shadow of the Colossus na lista do aniversário de 10 anos do PS2 [em inglês] veiculada ano passado no PlayStation.Blog americano, não temos uma unanimidade. Os pesos pesados da crítica – Heavy Rain, God of War III e a série UNCHARTED – lideraram a lista, enquanto LittleBigPlanet, Fallout 3 e Portal 2 também receberam muitas menções. Entre os favoritos das redações do PlayStation.Blog pelo mundo, muito amor para Valkyria Chronicles.

E, claro, não esqueça de deixar os seus três jogos favoritos de PS3 nos comentários!

Stig Asmussen
Diretor de Jogos, Sony Santa Monica Studios

 

  • Heavy Rain: Enquanto jogava Heavy Rain, houve muitas vezes em que quase chorei. De um jeito bom! Uau, eu não sabia que os jogos podiam fazer isso, mas eu gostei, com certeza. Que proeza.
  • The Elder Scrolls IV: Oblivion: Nunca tinha experimentado um jogo com um universo tão detalhado – eu sentei em uma biblioteca e li livros por horas! Eu gastei mais de 120 horas no jogo antes mesmo de percorrer a história principal. Ainda me lembro de uma missão que levou mais de oito horas para terminar e tinha mais reviravoltas do que alguns jogos inteiros! Simplesmente perfeito.
  • Dead Space 2: Dead Space era muito legal, mas, depois de horas, o layout das fases, o ritmo e os inimigos ficavam repetitivos. A Visceral Games consertou todos esses problemas em Dead Space 2 e levou os jogadores a um passeio de montanha-russa espacial para o inferno, onde coisas legais espreitam a cada canto.

Cliff Bleszinski
Diretor de Design, Epic Games – @therealcliffyb

 

  • Heavy Rain: As pessoas sempre estampavam o termo “Filme Interativo” por aí, mas David Cage e sua equipe cumpriram essa promessa. É uma jornada empolgante do começo ao fim.
  • UNCHARTED: Drake’s Fortune: Indiana Jones morreu naquela explosão nuclear que fez voar a geladeira. Nathan Drake assumiu o cargo e eu amei caçar tesouros com ele desde então.
  • Killzone 2: Não apenas pelo fato de o jogo ser bonito pra caramba, mas porque o engenheiro chefe é o cara com quem eu fiz um joguinho chamado Jazz Jackrabbit, que foi o pontapé inicial na minha carreira. Obrigado, Arjan Brussee!
  • Ed Boon
    Diretor de Criação, Netherrealm Studios – @noobde

     

    • God of War III: O primeiro God of War surgiu como toda uma atitude própria. Não me lembro de ter jogado algo tão sinceramente brutal e único antes. Surpreendentemente, cada sequência conseguiu superar a versão anterior, e God of War III proporcionou talvez a aventura mais épica de todos os tempos em um videogame. Espero que não seja a última vez em que vemos Kratos.
    • Grand Theft Auto IV: Outra série que conseguiu ficar melhor a cada nova versão, e que, sozinha, criou todo um gênero. GTA III introduziu o termo “sandbox” no vernáculo dos videogames, e até hoje os jogos pegam ideias deste título impressionante. Mas GTA IV é o vovô de todos os jogos no estilo sandbox. Até chegar GTA V, é claro!
    • LittleBigPlanet: É, este aqui não combina muito com meus outros dois favoritos. Mas não tem como eu excluir um jogo tão inventivo, tão criativo e tão inspirador. O fato de existirem tantas fases de nível profissional criadas pelos jogadores é prova do quão absurdamente único é este jogo. Sim, a sequência faz tudo melhor, mas não há nada como experimentar este jogo pela primeira vez.

David Cage
Diretor de Criação, Quantic Dreams

 

  • Portal 2: Um maravilhoso design de fases, modos solo e cooperativos fantásticos, simples e complexo, difícil, mas acessível, bem escrito e divertido para pais e filhos. Um ótimo exemplo de jogabilidade tradicional perfeitamente implementada.
  • Catherine: Uma experiência japonesa surpreendente, original, louca, estranha, baseada em narrativa, diferente de qualquer coisa. A equipe assumiu muitos riscos, e é disso que eu gosto nele.
  • LittleBigPlanet: Ok, esta escolha não é muito original. Todo mundo disse quão bom o jogo era. Amei os gráficos e a possibilidade de jogar com meus dois filhos gritando, rindo e pulando no sofá.

Raphael Colantonio
Codiretor de Criação, Arkane Studios – Projeto Atual: Dishonored

 

  • Fallout 3: Eu era um grande fã da série original, e Fallout 3 (bem como Fallout: New Vegas) conseguiu capturar a essência do original, adaptando para um estilo de jogo moderno e um mundo aberto. Fiquei muito impressionado!
  • BioShock: Óbvio! Um universo maravilhoso, o legado da Looking Glass, jogo imersivo em primeira pessoa e uma história de queimar os neurônios com uma reviravolta excelente.
  • The Elder Scrolls V: Skyrim: Este título tem todos os elementos de design que eu valorizo em um jogo: um mundo persistente, simulação, exploração, uma grande variedade de estilos de jogos, não-linearidade, profundidade…

Dylan Cuthbert
Presidente, Q-Games Ltd. – @dylancuthbert – Projeto Atual: PixelJunk 4am

 

  • Fallout 3: Um jogo absolutamente brilhante que começa devagar… mas quando pega, pega pra valer. Fallout 3 tem uma série de escolhas morais, então eu sugiro não seguir tão certinho o caminho da narrativa para o qual você é levado. Faça você mesmo alguns desvios na história!
  • Gran Turismo 5: É o melhor dos melhores, nada o supera em termos de conteúdo puro e de qualidade. Mesmo que você não se interesse muito por carros ou corridas, depois de jogar por algumas horas, você vai se interessar! Eles realmente melhoraram a série e adicionaram algumas pistas muito interessantes – e o modo de fotos é maravilhoso.
  • LittleBigPlanet: Na minha cabeça, o original ainda é o melhor – ele combina sistemas simples para deixar você criar ideias complexas, e a direção artística no single player (e no jogo como um todo) é estonteante de tão bom. A voz de Stephen Fry no áudio original em inglês realmente ajuda a dar o clima. Este é um jogo que todos precisam experimentar.

John Garvin
Diretor de Desenvolvimento de Produto, Bend Studio
Projeto Atual: UNCHARTED: Golden Abyss

 

  • UNCHARTED 3: Drake’s Deception: Quem diz que Hollywood não está mais fazendo grandes filmes de ação? Oh, espera aí! Isto aqui é um *jogo*! Hollywood apenas sonha em fazer aventuras tão boas assim nas telonas.
  • God of War III: Provavelmente um dos jogos mais épicos que eu já joguei. Amei a homenagem aos jogos de luta 2D…
  • Heavy Rain: Meus joelhos e ombros ainda dóem por ter rastejado por todo aquele vidro.

Billy Harper
Diretor de Animação, Sucker Punch Productions – @BillyHarper73

 

  • God of War III: Eu amo jogos supersangrentos. Eu amo cafeína. God of War III é o melhor das lutas sangrentas com cafeína! O final da luta contra Hermes é o ápice para mim
  • UNCHARTED 2: Among Thieves: Quando eu joguei UNCHARTED 2, minha sogra estava me visitando. Ela se divertiu de verdade de me ver jogar, tanto quanto eu me diverti jogando, e ela me fez terminar o jogo antes de ela voltar para casa. Foi uma das experiências mais únicas que tive com jogos em um bom tempo.
  • Portal 2:Quando eu quero treinar os músculos atrofiados do meu cérebro, ligo Portal 2. Estou jogando o DLC Peer Review com o meu filho atualmente, e estou me divertindo muito. GLaDOS faz com que eu me sinta um lixo… e, ainda assim, eu a <3. Eu sei, sou um masoquista.

Mark Healey
Diretor de Criação, Media Molecule

 

  • Flower: Uma doçura de jogo, e pode ser jogado com uma mão, então você pode segurar um bebê com a outra.
  • Heavy Rain: Eu realmente gostei de decidir o quão devagar você pode se levantar da cama. De alguma forma, isso parece tão épico.
  • Blast Factor: Este foi o primeiro jogo da PSN que comprei. Fiquei viciado por anos e achei que tinha virado o maioral, até ver minha posição no quadro mundial de pontuação.

David Jaffe
Codiretor, Codesigner de Twisted Metal – @davidscottjaffe
Projeto Atual: Twisted Metal

 

  • Darksiders: Eu AMO este jogo! É como tipo The Legend of Zelda misturado com a revista Heavy Metal. Eu curto a mistura de aventura aberta com a maravilhosa sensação de combate, a arte diferente e insana de Joe Mad, os quebra-cabeças divertidos e às vezes emergentes, a dublagem de alta qualidade e a história moderna. Darksiders 2 é o único jogo sobre o qual eu decidir não ver nada da mídia – eu gostei tanto do primeiro que eu quero que TUDO na sequência seja uma surpresa!
    *Eric Williams, um dos papas do sistema de combate de God of War, fez algum trabalho neste título
  • Flower:Emocional, bonito e sempre em movimento. Me deixa com inveja e com medo da That Game Company. Flower é um jogo maravilhoso que provoca novas emoções e, para mim, isto é um sinal da verdadeira evolução da mídia. Não sei se eu seria capaz de contribuir com alguma coisa em um jogo assim, mas, com certeza, aprecio o maravilhoso trabalho.
  • Ratchet & Clank Future: Tools of Destruction: Maldito seja você, PlayStation.Blog, por me deixar escolher apenas três jogos! UNCHARTED: Drake’s Fortune (sim, gostei mais do primeiro que do segundo) quase ficou com o terceiro lugar, mas, no final das contas, eu escolhi o jogo com a combinação perfeita entre tiro, plataforma, design de armas, humor, combate no espaço e ‘muitas armas levam a múltiplas soluções’, que é o primeiro título Ratchet para o PS3.

Ken Levine
Presidente e Diretor de Criação, Irrational Games – @iglevine
Projeto Atual: BioShock Infinite

 

  • God of War III: Eu sou tipo o Kratos, tirando os músculos, a coragem e a habilidade de levar sete minas para a cama de uma vez.
  • UNCHARTED 2: Among Thieves: Ainda estou jogando UNCHARTED 3: Drake’s Deception, então vou com UNCHARTED 2. Sejamos sinceros: a menos que seu primeiro nome seja Indiana, você gostaria de ser Nathan Drake. Confesse. Você sabe que é verdade.
  • Joe Danger: Eu amo este jogo. É como Excitebike, mas estou jogando em uma ótima casa, em vez do apartamento fuleiro que eu usava como estúdio em 1989.

Patrick Liu
Produtor, DICE – @pottan – Projeto Atual: Battlefield 3

 

  • Shatter: Este sopro de criatividade para o gênero quebra-cabeças poderia ser descrito como um Arkanoid bombadão. A melhor parte: a maravilhosa trilha sonora!
  • Siren Blood Curse: Meu jogo de terror japonês favorito tem um design descompromissado e uma atmosfera que eu realmente aprecio. O jogo mais arrepiante do mundo.
  • Wipeout HD Fury: A série tem sido uma das minhas favoritas desde o PSone, e esta versão tem aquela sensação de animação suave e controles perfeitos. E, novamente, a música aqui é excelente. Será que eu julgo os jogos pela música inconscientemente?

Jonathan Mak
Criador, Queasy Games – @queasygames – Projeto Atual: Sound Shapes

 

  • PixelJunk Racers: Lá em 2007, estava na minha primeira E3 e dividi o mesmo estande com PixelJunk Racers. Eu não sabia nada sobre o jogo, mas ajudei a demonstrá-lo. A princípio, não achei grande coisa, mas, conforme eu jogava mais e mais, eu percebia quão similar era a um jogo de tiro: basicamente, todos os carros são balas e você tem que desviar deles. Claro, havia os momentos em que você queria bater nos carros, mas isso também pode ser visto como um princípio de um jogo de tiro (bullet-eaters, escudos, …). É bem interessante como gêneros completamente diferentes compartilham essas similaridades.
  • Flower: Joguei este por pouco tempo, mas é um jogo que está implantado na minha cabeça permanentemente. Há dias em que eu ainda vejo flores com os olhos da minha mente, e, sempre que eu penso em jogos, este surge na minha cabeça. Eu realmente não sei o que isto significa num contexto mais amplo, e não sei porque ele está tão impregnado na minha cabeça, mas está. Talvez por ser simples e bonito pra caramba.
  • Modern Warfare 1: Mudou os padrões do que um jogo AAA deve ser. A grande variedade em interações e o volume de conteúdo diferente foi e até hoje continua sendo incomparável no mundo das grandes produções de jogos. Às vezes eu não controlo o jeito como o meu cérebro torto trabalha e acabo traçando paralelos com Out of this World de Eric Chahi. Os dois jogos se prenderam a seus respectivos gêneros e, ainda assim, exploraram muitas possibilidades dentro de seus limites.

Yoshinori Ono
Produtor, Capcom – @Yoshi_OnoChin
Projeto Atual: Street Fighter X Tekken

 

  • Ratchet & Clank Future: Tools of Destruction: O primeiro da nova série Ratchet & Clank. Eu me lembro de pensar ansiosamente, “que tipo de aventura vou ter hoje?” quando colocava o disco no meu PS3. Eu também tenho lembranças queridas (e algumas vezes frustrantes) de tentar controlar aquelas criaturas Zoni.
  • inFAMOUS: Amei poder escolher entre o lado bom ou mal neste jogo. Suas escolhas afetavam não só o estilo de jogo, mas suas missões também. Considerando que você tem duas experiências diferentes pelo preço de um jogo, com certeza vale a pena. Eu realmente aprecio a perfeição tecnológica, bem como a grande quantidade de estratégias.
  • PixelJunk Eden: Foi muito divertido explorar o mundo Eden, enquanto limpava objetos aqui e ali. Um ótimo jogo casual, e sinto que ele definiu os parâmetros para os títulos por download da PSN. Quando você joga pela primeira vez, tudo o que pensa é “Ahn?”, mas isso vai aos poucos se tornando um “Oh!”. É realmente um jogo excepcional.

Steve Papoutsis
Vice-Presidente e Produtor Executivo, Visceral Games EA – @leveluptime

 

 

  • UNCHARTED 2: Among Thieves: É como ser jogado no meio de um grande filme, com personagens que você acha interessantes e que você curte estar ao lado deles. Os momentos épicos incríveis e a atuação o tornam um jogo memorável.
  • MLB 11: The Show: Facilmente o meu jogo de beisebol favorito. Contém um modo carreira incrivelmente profundo, ótimos gráficos e animações. Eu espero por esse jogo todo ano.
  • Heavy Rain: Um dos meus jogos favoritos desta geração. Provou que é possível criar uma história que tanto absorve você quanto faz você se importar com o desenrolar da trama e com os personagens. Falo para todos os meus amigos experimentarem. Eu realmente gostei muito, muito.

Randy Pitchford
Presidente e Diretor Executivo, Gearbox Software – @duvalmagic
Projeto Atual: Aliens: Colonial Marines, Borderlands 2

  • Valkyria Chronicles: UNCHARTED e LittleBigPlanet vão ter muitos votos, então gostaria de falar sobre grandes jogos que não tiveram o amor que mereciam. Valkyria Chronicles é um destes jogos: grande direção de arte e personagens carismáticos em um ótimo RPG tático baseado em turnos! Um gênero raramente representado foi realizado com tanta beleza. Qualquer um que já curtiu um jogo tático baseado em turnos deveria conferir este jogo.
  • Demon’s Souls: Dificuldade à parte, estes caras realmente fizeram um grande trabalho em trazer novas experiências. Espero que o sucessor, Dark Souls, venda mais e seja mais reconhecido, pois há boas ideias nos jogos “Souls”, e todos podemos aprender com elas. Acho importante para os jogadores e criadores de jogos investir algum tempo neste jogo e entender por que ele é tão raro e especial.
  • Resistance 3: Sou um grande fã de qualquer coisa da Insomniac, mas Resistance 3 me motivou a pegar um PlayStation Move e usar no controle Sharp Shooter, e é uma ótima maneira de jogar. Ao desenvolver jogos, é sempre dificil estabelecer o quanto você pode investir para criar algo voltado para um nicho de consumidores em uma plataforma, mas a experiência que tive com Resistance 3 e a Sharp Shooter me fez ansiar por algo especial feito com aquela interface em nossos jogos.

Matt Southern
Diretor de Jogos, Evolution Studios – @mrsuv

 

  • Assassin’s Creed: Brotherhood: História é melhor que fantasia e ficção científica para mim, então eu queria que houvesse mais jogos históricos. E, como o nome sugere, Ezio Auditore da Firenze é o herói mais legal dos videogames do século XXI.
  • Need for Speed: Hot Pursuit: A modéstia não me deixa escolher um dos três jogos de corrida que são melhores do que esta empolgante mistura de Burnout e Chase HQ =) Um jogo focado e caprichado de duas das melhores desenvolvedoras do mundo.
  • Red Dead Redemption: Uma escolha óbvia, mas todos os jogos de mundo aberto da Rockstar no PS3 são estonteantes, e este é o melhor. Ambição de tirar o fôlego.

Jordan Thomas
Diretor de Criação, 2K Marin

 

  • UNCHARTED 2: Among Thieves: Não sou um cara que curte jogos de plataforma. De 0 a 10, o nível da minha empolgação por eles é exatamente zero – tem a ver com o fato de eu ter uma relação no mínimo conturbada com a gravidade. Também não sou lá muito fã de protagonistas que estampam capas de jogos com seus rostos bonitinhos e que têm uma personalidade artificial que me irrita – principalmente quando sou obrigado a vê-los tomar decisões que nem de longe se parecem com o que eu faria. Mas UNCHARTED 2 me conquistou, a despeito do meu preconceito, e me convenceu a me importar com Nate Drake e sua luta para tomar vergonha na cara e crescer – e então roubou meu fôlego com as melhores “cenas de corte jogáveis” em suas sequências chaves.
  • L.A. Noire: Outro da lista que reduziu meus preconceitos a pó. Eu logo fui seduzido pelo contrato que Noire firma com o jogador: o que importa é a atenção, a compreensão, a observação e a memória. Em outras palavras, o jogo deliberadamente convida você a *pensar* como um detetive, a realmente usar aquela massa atrofiada na sua cabeça que ficou meio lerda depois de tantos jogos de tiro. Eu tinha me esquecido de como isso pode ser empolgante na situação certa. Na vida real, ao procurar por minha carteira ou minhas chaves, vira e mexe eu ainda pego objetos domésticos comuns, fico virando eles, e balbucio “otimista, Thomas”.
  • Deus Ex: Human Revolution: Eu realmente não achava que uma sequência para console de Deus Ex, tantos anos depois, poderia ser feita. Basta dizer que o original foi um dos três jogos que me convenceram a entrar nessa profissionalmente. E a equipe da Eidos Montreal, na minha opinião, conseguiu fazer um milagre pós-humano com esta belezinha. Eles conseguiram otimizar a experiência que eu tanto amava no PC – e melhorar seu aspecto mil vezes – sem comprometê-la. A tempo: braços cibernéticos ainda são legais. Quem diria?

Evan Wells
Co-Presidente, Naughty Dog – @evan_wells
Projeto Atual: UNCHARTED 3: Drake’s Deception

  • Flower: Eu amo este jogo pela sua simplicidade e beleza. A That Game Company é diferente de todos os outros estúdios; ela pegou um conceito que ninguém ousaria tentar e criou uma experiência que encanta seus olhos, ouvidos e coração.
  • Portal 2: O primeiro era bom e deixou você querendo mais, daí Portal 2 veio e entregou mais. O enredo é de alto padrão e o design dos quebra-cabeças é tão incrivelmente bom que, quando você está prestes a desistir, você tem aquele momento “Rá!” que faz você se sentir um gênio.
  • Pac-Man Championship Edition DX: Quem imaginaria que um conceito de três décadas pudesse ser reinventado de uma maneira tão nova e viciante? Nunca fui longe nos quadro de pontos, mas tem algo neste jogo que faz você querer jogar e superar o seu tempo, ou fazer só mais 100 mil pontos. E tem algo mais gratificante do que comer 100 fantasmas de uma só vez?

Glen Egan
Presidente, Sanzaru Games – @sanzarugames
Projeto Atual: Sly Cooper: Thieves in Time

  • UNCHARTED 2: Among Thieves: Uma experiência incrível. Foi o jogo que eu mais fiquei na febre para terminar e, quando conseguir, queria mais. A história era cativante e a jogabilidade foi aperfeiçoada ao extremo. Ainda não terminei o terceiro, mas posso dizer que ele entrega exatamente o que eu queria da série. É como a BMW dos videogames: ele não reinventa tudo, apenas aperfeiçoa a experiência – muito inspirador.
  • Ratchet & Clank: Quest for Booty: Um excelente jogo em pequenas doses. Para mim, é o futuro – amo a ideia dos jogos assumirem o estilo de minisséries em vez de serem apenas superproduções feitas para serem vendidas em disco. No futuro, as pessoas vão olhar para este títulos como a vanguarda do conteúdo digital dominante em experiências para console.
  • inFAMOUS: Um grande jogo de uma grande equipe. Uma proeza tecnológica no PS3.

Dylan Jobe
Presidente, LightBox Interactive – @DylanJobe
Projeto Atual: Starhawk

  • Burnout Paradise: Este é o melhor jogo de corrida que já experimentei. E, sim, tá bom, eu sei *BEM* que ele não é um jogo de corrida “puro”, mas, pô, foi muuuuuuuuuuuuuuito bom de jogar. A minha adrenalina pulsava do mesmo jeito que com os jogos de tiro, e sua apresentação como um todo é estelar.
  • UNCHARTED 2: Among Thieves: Uma experiência fantástica que é o exemplo de execução notável e de um jogo que te prende no sofá. Quero dizer com isso que ele é tão legal de jogar quanto é de assistir. Eu lembro de correr do chefe final em Shangri-La e de simplesmente ficar embasbacado com a beleza ao redor.
  • Red Dead Redemption: É muito difícil dizer algo sobre este jogo, então eu vou divagar: bonito, imersivo, amei a música enquanto atravessava o México, as missões foram ótimas em capturar o tema de Velho Oeste americano e eu ainda estou triste por ter esfolado meu próprio cavalo morto depois de ter pulado de um abismo. =(

As Escolhas da Equipe PlayStation.Blog

Jeff Rubenstein
Gerente Sênior, PlayStation.Blog EUA – @jeffrubenstein

 

  • Valkyria Chronicles: Um RPG de estratégia com controles de jogos de tiro em terceira pessoa inovadores e efeitos visuais brilhantes que contam uma história cativante com personagens memoráveis. É uma verdadeira obra-prima.
  • Série UNCHARTED: Talvez os jogos mais bem trabalhados já feitos, com o elenco, sem sombra de dúvida, mais convincente já apresentado nesta mídia. Na minha cabeça, Drake, Sully e Elena são pessoas reais… talvez até amigos.
  • Street Fighter IV: Esta reinvenção da série Street Fighter tocou o competidor faminto que estava dormente desde a minha adolescência – a única diferença é que, desta vez, eu tinha ficado bom nisso. Ponto alto da carreira: Desafiar e vencer o Hiphopgamer com Guile em frente a uma multidão barulhenta na GDC 2009.
  • Outros favoritos: Rock Band, Batman: Arkham City, inFAMOUS 2, Catherine, The Elder Scrolls V: Skyrim, Assassin’s Creed II

Sid Shuman
Especialista Sênior, PlayStation.Blog EUA – @sidshuman

 

  • Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots: Eles não fazem mais jogos como este. Alguns apontam o jogo como um exemplo de verborragia – o diretor Hideo Kojima colocou tanto material neste épico de espionagem que é suficiente para fazer muitos filmes. A trama é incompreensível às vezes, mas é parte do charme. Como sempre, Kojima é quem ri por último.
  • PixelJunk Monsters: Estou completamente chocado de não ter visto esse clássico da PSN aparecendo na lista de todos, e eu só posso dizer que isto é culpa da amnésia causada pelas noites com Skyrim. Para mim, Monsters representa a perfeição do gênero tower defense. Seus visuais adoráveis e sua trilha sonora feliz disfarçam sua estratégia profunda, e a jogabilidade viciante do modo cooperativo oferece uma porta de entrada eficaz para seduzir inúmeras namoradas e namorados.
  • Heavy Rain: Meus jogos favoritos tendem a abrir meus olhos para experiências radicalmente diferentes. Eu lembro claramente de colocar este Blu-ray no meu PS3 no dia do lançamento e de estar com o pé atrás. Será que a Quantic Dream realmente teria alcançado a meta insana de criar um filme interativo? Duas horas depois, eu estava convencido.
  • Outros favoritos: BioShock, Deus Ex: Human Revolution, The Elder Scrolls V: Skyrim, Super Stardust HD (com o pacote de add-on Solo para o modo “Endless”), Dead Nation, Mortal Kombat

Rey Gutierrez
Especialista Sênior, PlayStation.Blog EUA – @r3yguti3rr3z

 

  • God of War III: No escritório, sou conhecido por cantar o tema musical de God of War com a letra que inventei: “Kra-tos é tão legal! Eeeele é vermelho e branco! KRAAAATOS!”. De certa forma, é a maior homenagem que posso fazer para o meu jogo favorito de PS3. Para mim, God of War foi o que definiu a marca PlayStation no PS2, e qual a melhor maneira de apresentar o poder e a proeza tecnológica do PS3 do que com God of War III?
  • Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots: A última hora deste jogo me manteve de pé enquanto eu conduzia o Old Snake pelo final angustiante, só para ser confrontado por uma das lutas contra chefe mais memoráveis da história dos jogos. Este título me lembrou de quando eu joguei a demo do Metal Gear Solid original no meu disco PlayStation Underground, algo que me deixou espantado. A tempo: eu tenho uma queda pela Laughing Octopus (sim, com a roupa!).
  • Resistance 3: Este foi um dos primeiros títulos de PS3 com o qual eu me envolvi emocionalmente, por ter trabalhando próximo à Insomniac e à SCEA para criar uma série de diários de desenvolvimento. Ver a série Resistance realmente encontrar a sua afinação e entregar uma experiência tão divertida – especialmente quando se joga em 3D estereoscópico com o PlayStation Move – tornou o jogo ainda mais sensacional!
  • Outros favoritos: Heavy Rain, Enslaved, UNCHARTED 2: Among Thieves, The Elder Scrolls V: Skyrim

Lorenzo Grajales
Gerente, PlayStation.Blog LATAM – @renzosh

 

  • Flower: Este jogo tem uma importância muito particular para mim, por isso continuo jogando todo mês.
  • Valkyria Chronicles: Um ótimo jogo com personagens únicos. Não sou muito fã do anime, mas ficou muito bonito e muito melhor jogando.
  • Bayonetta: Provavelmente o maior jogo de ação de todos os tempos. Kamiya-san fez um ótimo trabalho ao entregar esta felicidade pura. Você precisa de muita habilidade e paciência para terminar este jogo.
  • Outros favoritos: PixelJunk Eden, Street Fighter IV, Heavy Rain, Yakuza 4, Child of Eden

Fabio Santana
Editor, PlayStation.Blog BR – @FabioSantana79

 

  • Valkyria Chronicles: Joguei tardiamente, em 2010, esta obra da Sega. Mas não fez diferença, já que a direção de arte única e o ritmo bem controlado da experiência o tornam atemporal. O visual cel shaded pode parecer estranho para um mundo de jogos militares cinzas e marrons, e os personagens por vezes bobos, muitas vezes colocados em situações cômicas, típico do design japonês, também disfarçam o lado mais profundo de Valkyria Chronicles. Em seu combate fictício, ele lida com os temas fortes da Segunda Guerra Mundial – genocídio, preconceito de raça, ambição por poder – de uma maneira tocante. Realmente uma obra subapreciada.
  • Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots: De certa forma, analisar MGS4 é analisar Hideo Kojima. Esta é uma das poucas obras realmente autorais nos videogames, eivada pelas idiossincrasias de seu criador – principalmente pela sanha de narrar, de amarrar todas as pontas, de explicar tudo ao extremo, sem deixar muitas lacunas para o cérebro do espectador preencher. Mas aquele Capítulo 4 foi demais para o meu DNA de jogador, e então veio o momento calculado com perfeição e executado com maestria: o corredor de micro-ondas. Eu derramei lágrimas sinceras de sofrimento enquanto marretava o botão do controle com todas as minhas forças, me tornando um com o Velho Snake. Por aquele momento, Kojima está perdoado por todas as reviravoltas incompreensíveis e cenas intermináveis que já fez.
  • Gran Turismo 5: Por mais que eu considere UNCHARTED 2: Among Thieves uma das melhores experiências desta geração, e por mais que eu ache que o terceiro superou as sequências cinematográficas do segundo, tenho que colocar GT5 no meu Top 3. Talvez tenha sido o título que mais joguei em toda a minha vida, com o seu volume imensurável e a paixão por carros que o criador Kazunori Yamauchi fez transparecer nos pontos certos. Mesmo quando não posso curtir provas desafiadoras e calejar a palma da mão no volante, ainda me vejo acompanhando corridas no B-Spec, só para curtir essa reprodução fiel da atmosfera vibrante do automobilismo.
  • Outros favoritos: UNCHARTED 2/3, Super Street Fighter IV, Flower, Dark Souls, The Elder Scrolls V: Skyrim, Heavy Rain, LittleBigPlanet, Limbo

Vinícius Lima
Redator, PlayStation.Blog BR – @ViniLima

 

  • Sonic Generations: No mês passado, eu não colocaria este no topo da minha lista, mas tenho uma ligação pessoal com Sonic desde quando era um molequinho. Toda a emoção que senti enquanto passava novamente pela Chemical Plant e experimentava uma Crisis City me arrancou (e meus olhos até marejam de felicidade) lágrimas!
  • UNCHARTED 2: Among Thieves: Quem não gritou junto com Nathan na hora em que aquele prédio gigante começou a desmoronar com você lá dentro? Eu sou desses que conversa com o jogo, xinga, grita e até levanta o controle durante um pulo para alcançar um lugar mais alto. A interação que tive com o jogo foi diferente de tudo que já experimentei. Depois de jogar UNCHARTED, sair de casa se tornou um perigo: eu queria escalar todos os muros.
  • Heavy Rain: Eu levei meu PS3 na casa de um amigo. Começamos a jogar e toda a família dele se juntou no sofá para acompanhar a trajetória de sofrimento daquele pai desesperado. Todos opinando, gritando, sofrendo junto. Foi um jogo que trouxe o conceito “jogue com sua família” de uma maneira absurdamente diferente. Eu gostei disso.
  • Outros favoritos: Marvel Vs. Capcom 3, Super Street Fighter IV, Super Stardust HD, Bayonetta, PixelJunk Shooter, Burnout Paradise, Need for Speed: Hot Pursuit

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