Mais Uma Fatia de Metal Gear Rising: Revengeance

A essa altura, todos já estão familiarizados com a história longa e cheia de reviravoltas de Metal Gear Rising: Revengeance. Anunciado em 2009 como “Metal Gear Solid: Rising”, sua produção foi entregue para a Platinum Games, o estúdio responsável por jogos épicos de ação como Bayonetta e Vanquish.

Recentemente, participamos do Metal Gear Rising: Revengeance Boot Camp, onde membros da imprensa puderam testar uma versão quase final do jogo. Não vou falar muito da história, mas vale notar que muitos anos se passaram desde MGS4, os Patriots não existem mais, a tecnologia cibernética está ao alcance de quem puder pagar e Raiden pertence a uma corporação que protege alguém muito “importante” na África.

Na primeira cena, conhecemos dois dos chefes do jogo. Eles não são pessoas com um passado triste ou presos a um sentimento: eles são apenas ciborgues muito poderosos correndo atrás de seus interesses, não se importando com o que devem fazer para alcançá-los.

“Zan-Datsu”

Raiden significa trovão e relâmpagos, exatamente o que ele é neste jogo. A ação é frenética. Raiden pode utilizar o Blade Mode para cortar, literalmente, tudo, cenários e inimigos. Cortando a parte certa de seus corpos, você pode expôr as células de combustível de seus inimigos para, então, cortá-los e recuperar sua energia, uma estratégia de jogo crucial em que, se fizer um bom corte, será recompensado.

Como vimos em MGS4, Raiden é uma máquina mortífera. Com apenas dois ataques, normal e forte, você pode executar combinações espetaculares. Raiden também excede agilidade e rapidez, e é capaz pular por obstáculos com o Ninja Run apertando o botão R1. Uma dica: R1 também reflete as balas dos inimigos, algo que você precisará fazer com frequência durante a sua aventura cortante.

A Melhor Defesa é o Ataque

Aparar também é extremamente importante: utilizando o Quadrado e a alavanca analógica esquerda no momento em que um inimigo em ataque pisca em vermelho, você poderá lançar, imediatamente, um contra-ataque. Isto fica interessante quando você começa a encontrar inimigos que podem aparar seus ataques, o que leva você a aparar os ataques deles e isso segue, se tornando uma dança mortal em que você pode perder muito mais que apenas um dedo.

Uma Viagem Pelo Mundo

No segundo cenário, Raiden viaja para Abkhazia. Aqui encontramos inimigos mais poderosos, como os Gekkis de MGS4, que exigem reflexos rápidos e aparadas precisas para serem derrotados. Conforme avança, você enfrentará um LQ-84i, um “lobo” que se tornará um parceiro durante o jogo.

De lá para Guadalajara, México. Raiden desembarca vestido como um mariachi e rapidamente se esconde pelos esgotos com LQ-84i. Não há maravilhas, já que os inimigos aqui são maiores e mais agressivos dos que vimos até então. Esta sequência do jogo abre uma nova abordagem furtiva para Raiden, com direito à icônica caixa de papelão (que ele deve ter pedido emprestado de Old Snake). Não cometa erros: Revengeance é claramente um jogo de ação. Mas é sempre bom ter opções, especialmente quando estiver enfrentando os terríveis e fedidos esgotos do México.

De vez em quando você encontrará computadores que você pode ativar para desbloquear novas missões VR. As missões VR em Revengeance tem várias metas e níveis de dificuldade, e você ganhará várias recompensas por completá-las, mas não vou estragar a surpresa de vocês.

No final, Metal Gear Rising: Revengeance está sendo moldado para ser uma explosão refrescante de um puro jogo de ação. Eu particularmente gostei da ênfase em técnica com o sistema de aparos, que é essencial para você no meio de um combate duro.

Fiquem ligados para uma entrevista com Kojima Productions e Platinum Games nos próximos dias.