Immortals of Aveum: Apresentamos um mundo de magos e guerra

O reino dos jogos de tiro em primeira pessoa é amplamente habitado por jogos com temas militares e de ficção científica. Nos últimos anos, os jogos FPS com outros temas, especialmente fantasia, foram deixados de lado. Apresento Immortals of Aveum, um grande e maravilhoso FPS de fantasia tecnológica da EA e da desenvolvedora Ascendant Studios, de San Rafael. Com o foco em uma campanha para um jogador em um mundo cuidadosamente elaborado e rico em história, Immortals of Aveum está tentando dar uma nova vida mágica a este amado gênero. Tivemos a chance de dar uma olhada no jogo e conversar com o diretor criativo, e ficamos enfeitiçados.

Você pode não estar familiarizado com a Ascendant Studios, mas provavelmente conhece alguns dos jogos anteriores que a equipe fez. CEO da Ascendant Studios e diretor criativo de Immortals of Aveum, Bret Robbins tem um legado de trabalho com vários títulos, incluindo a série Legacy of Kain, o Dead Space original e vários títulos de Call of Duty. Foi durante o desenvolvimento de CoD que a ideia de Immortals nasceu: ao olhar para um design de nível para CoD, ele pensou em como seria a cena em um enorme e impressionante cenário de fantasia.

Um mundo de fantasia

O mundo de Aveum apresenta uma terra dilacerada, literalmente, pela Everwar, uma guerra milenar pelo controle das mágicas linhas ley. À medida que o conflito continua, uma fenda sem fundo chamada de “The Wound” cresce cada vez mais, com uma estátua misteriosa se elevando de seu centro, aparentemente observando tudo abaixo. Aqui, você assume o controle de Jak, um aspirante a Imortal que foi tirado da vida como órfão nas favelas para se tornar um mago de batalha Magnus. Ele tem a rara habilidade de controlar as três “cores” da magia: Um Triarch, como ele é chamado. Com essas habilidades, ele luta contra as onipotentes forças mágicas de Rasharn, uma superpotência em guerra contra Lucium, a terra natal de Jak, pelo controle das linhas ley. Mas que mistérios e segredos há muito enterrados essa Everwar está ocultando?

O que exatamente é um Imortal? Apesar da definição tradicional da palavra, esses Imortais não possuem vida eterna. É um nome com a intenção de causar medo nos corações dos inimigos: afinal, quem tem menos medo da morte do que uma pessoa a quem o conceito não se aplica?

“Basicamente, eles são como as Forças Especiais do nosso mundo mágico”, diz Robbins. Eles estão enfrentando as forças de Rasharn, mas os soldados humanos estão longe de ser a única ameaça que enfrentarão: Elementais, Construtos animados por mágica e Archons terrivelmente resilientes. Mas alguns dos encontros mais memoráveis serão batalhas contra outros magos experientes. De acordo com Robbins, “quando você tem uma batalha de mago contra mago é que as coisas realmente ficam loucas”.

Ferramentas dos Immortals

Os cenários em Aveum são impressionantes em termos de visual e intensidade de jogo. Você não vai ser um mago da retaguarda lançando feitiços por trás de uma unidade maior: você precisará se aproximar de ondas de inimigos ferozes, todos ansiosos para atacar um Magnus inimigo. Embora o cenário de fantasia seja diferente do normal do gênero, os jogadores de FPS de longa data encontrarão muitas habilidades familiares no arsenal de magia de Jak. Por exemplo:

Breachfire age de forma semelhante a uma escopeta.
Stormshards são projéteis teleguiados de disparo rápido.
Javelins são projéteis carregáveis que você pode lançar contra os inimigos.

“Quanto mais você jogar com as magias e ver como elas funcionam, mais profundidade, surpresas e diversão você vai encontrar”, diz Robbins. “O desafio (no design) era fazer com que esses feitiços fossem tão bons, ou mesmo melhores, que disparar uma arma.”

Jak também tem muitas maneiras de se movimentar com elegância, como explica Robbins. “Você pode realizar um pulo duplo, pairar sobre os inimigos, usar o feitiço Lash para se agarrar a âncoras em uma arena ou puxar os inimigos para mais perto e até se teletransportar para esquivar.” Jak também tem um feitiço de escudo para quando você precisar de uma proteção a mais. “Eu não queria fazer um FPS de cobertura, em que você tem que ficar atirando e se escondendo. Eu quero que os jogadores se sintam mais poderosos, como um pistoleiro”, continua Robbins. “Você pode entrar em uma arena, avaliá-la e dominá-la de verdade.”

A profundidade da magia

Você aumenta essas habilidades mágicas através de sistemas complexos de aprimoramento de personagem e equipamento. Jak pode encontrar ou comprar Sigilos, um foco crucial para seu poder mágico. Esses Sigilos concedem aumentos de atributo e benefícios, e também podem mudar o funcionamento de certos feitiços, alterando a jogabilidade de verdade. Totens são outros itens do kit mágico que aplica vários reforços, embora sejam mais focados nas habilidades de movimento. Os Anéis Mágicos aumentam e transformam os feitiços de Fury, que são semelhantes a granadas. Por fim, existem as Braçadeiras, manoplas que aumentam as habilidades defensivas de Jak. Combine todos esses equipamentos com uma Árvore de Talentos para ativar diferentes cores de magia e você terá uma quantidade considerável de personalização.

Mas encontrar tudo exigirá uma exploração cuidadosa. Os níveis são repletos de segredos, quebra-cabeças e áreas ocultas, então você deve passar um tempinho explorando bem. Robbins estava ansioso para nos contar tudo sobre os tesouros escondidos de Aevum. “Quando você obtém um novo feitiço, pode retornar às áreas anteriores e desbloquear coisas novas. Também temos os Shroudfames: mininíveis escondidos ao longo do jogo com desafios específicos ou chefes únicos. São neles que você encontra alguns dos melhores equipamentos do jogo.”

No fim, todos os elementos de jogabilidade e história servem para criar uma experiência de jogo de fantasia única, diferente de qualquer outra. “Quero que os jogadores realmente se apaixonem pelo mundo”, diz Robbins. “Criamos uma ótima história e um ótimo sistema de combate, tudo sob os céus de Aveum. Espero muito que os jogadores gostem do mundo, da história e dos personagens que escrevemos.”