O segundo título da série chega para PS VR amanhã.
Estamos empolgados em anunciar que Pixel Ripped 1995 estará disponível para PS VR a partir de amanhã! E para comemorar, decidimos compartilhar mais sobre o novo co-protagonista, David, além de explicar como criamos um mundo que transportará os jogadores de volta a 1995!
Na série Pixel Ripped, Dot é uma heroína dos videogames que precisa proteger a Pixel Stone, um artefato que mantém o balanço entre o Mundo dos Games e o Mundo Humano. Quando o maligno Cyblin Lord toma o poder da Pedra para si, Dot busca a ajuda de um jogador humano para vencer o vilão em ambos os reinos. Em Pixel Ripped 1989, Dot lutou junto ao rebelde estudante britânico Nicola, mas agora é a vez de David Keene, um garoto de 9 anos de Nova Jersey, provar que é o melhor jogador de 1995.
A realidade virtual tem o poder de nos transportar para os locais mais fascinantes, e com Pixel Ripped, temos a oportunidade de viajar no tempo. Ao criar o universo de David, queríamos que jogadores se sentissem imersos em um mundo marcado pelos anos 90 e visto pelos olhos de uma criança. O ambiente precisava parecer autêntico, mas queríamos que inspirasse mais empolgação e admiração que a realidade.
Centramos nossa pesquisa não apenas em locais e experiências reais, mas também na forma como filmes e programas de TV mostravam a vida da época. Isso significa que nossos jogadores poderão reviver gloriosos momentos mundanos, como lutar pela última cópia de seu game favorito na locadora ou vencer a pontuação de seu melhor amigo nos fliperamas, e tudo isso enquanto se sentem como a estrela de um filme de ação para crianças, com pais vindos diretamente de uma série de TV.
A mudança de ambiente da escola autoritária de Nicola para as festas de final de ano de David espontaneamente transformou a história em um conto mais intimista, que foca em relacionamentos pessoais. Diferente dos vilões satíricos de 1989, nossos novos personagens precisavam de mais profundidade, pois David se importa com eles.
Durante os playtests, usamos rascunhos de nossos diálogos, gravados por nós mesmos, para recebermos feedback sobre os personagens. Nosso maior desafio foi com a mãe de David, Karen, cuja superproteção e medo da tecnologia a colocam como um dos grande antagonistas. Depois de muito reescrever o material, percebemos que mostrar as vulnerabilidades e manias de Karen que estão por trás da fachada de mãe ajudou o jogador a entendê-la melhor, mesmo quando estava dificultando sua vida no jogo.
Esse processo também nos ajudou a encontrar uma voz para Karen. Desde que gravei seus testes de diálogo, Karen tinha meu sotaque brasileiro. Isso ressoou com nossos Artistas, que propuseram que ela fosse uma mulher latina. A equipe amou a ideia, e no fim, decidimos que ela seria mexicana. O trabalho colaborativo da equipe, amplificado pela atuação da incrível Michelle Bonilla, transformaram Karen em um personagem memorável.
Para criar o universo de Pixel Ripped 1995, tivemos que pesquisar bastante, trabalhar duro e fazer várias sessões hilárias de brainstorm. Mas acima de tudo, tivemos que colocar nossos coração e alma nessa história. Nossa incrível diretora criativa, Ana Ribeiro, deixa sua paixão por videogames transparecer em cada cantinho do jogo, e nos inspira a fazer o mesmo todos os dias. Pouco a pouco, o mundo de David se tornou um mosaico coletivo de nossas memórias de infância, carregando um pedaço significativo de cada um de nós. Agora, convidamos você a fazer dele seu mundo também!
Mal podemos esperar para ouvir o que vocês têm a dizer após o lançamento do jogo. E já que estamos aqui, por que não compartilham conosco suas memórias favoritas de serem gamers nos anos 90?
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