![Por Dentro do Mundo Surreal de Paper Beast, Chegando Amanhã ao PS VR](https://blog.br.playstation.com/tachyon/sites/4/2020/03/23_paper.jpg?X-Amz-Content-Sha256=UNSIGNED-PAYLOAD&X-Amz-Security-Token=IQoJb3JpZ2luX2VjEAsaCXVzLWVhc3QtMSJIMEYCIQCG1WBQcaAwv%2Bbht0Zwkq5gUkruPTQZDs1iK%2BZofiKbXAIhAKwC3RyXGXilJFMFzXpwU9DBa%2B2jwz3xQqNCLJoh8egvKoYECOT%2F%2F%2F%2F%2F%2F%2F%2F%2F%2FwEQABoMNTc3NDE4ODE4NDEzIgxLWjmThQjQ7EoWSBAq2gM2GR0oClADqQd84JF7qpdrZh1hhynTwdK31w2pr31TLb%2FMlsS5O4Efr1Re7o%2FQKs4jJV8CxFMRQIUasO9WZBv5pNh%2B83UhIjruchSJVFaiJMCpOVI5Llx7mxceci1gcjEohNKdVj4PsXi2Abwl9HVkEzf5SIUvLSk2EGPdEh65Iajs0oPd0yM07rqzCb8wUs4uzofcVJkLOM77chbwx5t4%2FjmE8QZPJ98Su%2BoWWc6XOndRobe2v%2BkPkl%2F8x367LLLLM847l7Yar1clrpRtKmsjUq6c9CclXo5p3JZHiWRmqot%2FLtIL7ESquUoo5QgF%2Fl7f6ykZ5wrsqmAxXzaoeT8FajQGpnagGCvrvFfprfz78vYg9Y3wD2mlagcyH5nP0qRcu63EesOv2VQY7kw%2FYMnPQq9HDTMe8lJlo3W3ByetwwI2phvSet4CI3KoHNoiG1ksilJb3Ks%2FDZ%2FTkg9Wttj7OLMQHAdQNwahyi1Ws64xQLTymHb2Gq%2FBDAsOhYEmEZH3k2Aujk1XNKcaoJeGOu9QsvijeHndgDJ3s8SWdvdR5qoRj6g0gcln7QsvTJawxn7IcHEwDo9CxcIAsJoLwroomF98sEycmGgjXQ95Q3J4LzG31%2FNFhe%2F%2Bzr8w6r2RtQY6pAE%2Fc4NIzXgNnPfpe8UmCYemNBW9GBE0qLyDkfQPbNEchnJdbSgt8sdEvIey%2BTCME7b2lzU2vOPcOSjiQn%2BLWgCu%2FLBjK8nB0llE0j94WLsximl6fMBX0QEWZClqR5KDirHV6UTJTbL5afeWWnNhtu7QTDB5MKAYvGeRCKaSFe9KCWFVPd260QSoIktdzrOXI1VAekSmJ9zh1xYUrCbOo%2BPPYZUDNg%3D%3D&X-Amz-Algorithm=AWS4-HMAC-SHA256&X-Amz-Credential=ASIAYM4GX6NWWJHN3POK%2F20240727%2Fus-east-1%2Fs3%2Faws4_request&X-Amz-Date=20240727T030108Z&X-Amz-SignedHeaders=host&X-Amz-Expires=900&X-Amz-Signature=141e42f6c7f6c90669c152c3c402f13338c17cf31fcf01b9dd665770e2f63f59&resize=1088%2C612&crop_strategy=smart)
Pixel Reef compartilha suas inspirações, desafios e dicas para esta aventura única de VR.
A odisséia onírica de Paper Beast chega para PS VR amanhã. Conversamos com Eric Chahi, diretor criativo e designer do jogo, sobre os quatro anos que ele e a equipe do estúdio Pixel Reef passaram desenvolvendo o jogo. Continue lendo sobre a tecnologia que eles desenvolveram especificamente para este jogo e os desafios que encontraram enquanto trabalhavam para fazer este universo parecer tão vivo.
De onde o Pixel Reef tirou a inspiração para criar Paper Beast?
Do mundo real, é claro! Da forma como os animais se movem, de sua curiosidade, da maneira que olham para as coisas… Há um elo forte entre a terra e os vivos. Animais têm um grande impacto e influenciam o ambiente. Veja as formigas, castores ou até as mais simples minhocas e como eles modificam o terreno onde habitam. Isso é parte do gameplay.
Outra fonte de inspiração foi viajar e conhecer áreas selvagens como o Saara ou Tassilia, com suas dunas majestosas e terrenos rochosos.
A realidade virtual permite que você sinta isso. Paper Beast brinca com estes espaços; você sai de ambientes fechados para abertos. Geralmente isto é um processo em fluxo e surreal, com a chegada de elementos relacionados a dados, outro dos temas do jogo. É um mundo híbrido surpreendente.
Quanto tempo de desenvolvimento o jogo teve?
Quatro anos.
Quatro anos é bastante tempo! Que tipo de desafios vocês enfrentaram no caminho?
O desafio principal foi criar uma engine de física caseira que atendesse nossas necessidades. Queríamos que as criaturas tivessem locomoção simulada. Começamos trabalhando a sandbox por dois anos, que nos deram a base da engine.
Depois, veio o trabalho de design de níveis. Estávamos em busca de grandes ambientes, com diversos elementos de terreno. Conforme progredimos, encontramos um balanço entre o design e a tecnologia.
A parte mais desafiante foi ajustar a performance do jogo, para garantir que pudesse rodar com 60 FPS em um VR. Foi um esforço tremendo. Tivemos que garantir que isso não afetaria a qualidade do jogo.
Um aspecto importante de Paper Beast foi o uso da física, especialmente para animar suas criaturas. Existe uma razão em particular para decidirem tomar este caminho?
Em um videogame, você geralmente possui animações pré-definidas, mas não há formas de manipular um personagem; sua postura não se adapta em tempo real. Em Paper Beast, animais têm esqueletos virtuais que são afetados pela física e animados por um algoritmo adaptativo. Com esta tecnologia, os animais virtuais podem se movimentar de forma realista em qualquer situação, o que faz com que realmente pareçam “vivos”.
A física parece ir além do gameplay, tornando-se parte do universo do jogo. É bastante fora do comum. Por que esta escolha?
As criaturas são calculadas pela engine de física e por partes do ambiente, como areia, água, vento… até papel em movimento. É parte da narrativa.
Por exemplo, usamos da física para criar os dados e as tempestades de papel: poderosos fenômenos aéreos. Isso cria um fluxo e coerência por todo o jogo, desde o gameplay a seus ambientes. É como olhar para o mar no mundo real — a beleza vêm da física!
Não há diálogos no jogo, mas o jogador vive uma história. Isso é uma forma de narrativa que vocês já exploraram em Another World / Out of This World?
Com certeza, mas a história é contada de maneira diferente, pelo comportamento das criaturas e pelas grandes mudanças que acontecem no mundo. Paper Beast se passa em um mundo maluco. A liberdade de imaginação é do jogador; em retrospectiva, percebo que Paper Beast é uma pausa para respirar em um mundo sobrecarregado de informações. Durante o processo criativo, tive visões fortes e surreais que quase não pude descrever em palavras. A equipe estava de acordo e todos estávamos em sincronia com Pascal Lefort, nosso diretor de arte e artista 3D. Os céus incríveis de Paper Beast — são dele. Floriano e Roly tínham liberdade plena para criar o áudio e a música ambiente. O resultado foi muito emocionante, e apesar de já ter jogado o game centenas de vezes, ainda fico de olhos marejados… mas ninguém percebe, pois estou usando um headset VR.
Qual dica você daria para quem for jogar Paper Beast?
- Use um bom headset de áudio e tenha certeza que seu volume está alto o bastante para ficar completamente imerso no universo de Paper Beast.
- Esta aventura é uma odisséia sobre emoções e descobertas. Você está prestes a descobrir um mundo completamente novo, com regras estranhas porém lógicas. Preste bastante atenção aos ambientes e comportamentos emergentes.
- A sandbox é um lugar para experimentação. Aproveite a vista do “god mode”, onde você se sentirá como um gigante. Você pode transformar o terreno e observar o comportamento das criaturas.
- Não se esqueça dos linkers! Você pode conectar criaturas umas com as outras e criar situações inusitadas.
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