Nossas rápidas impressões sobre Stardust Odyssey, The Room VR, Pixel Ripped 1995 e Space Channel 5 VR.
Aqueles que possuem um PlayStation VR tem muito mais o que esperar dos próximos meses, e em um evento recente da PlayStation que aconteceu na sede em San Mateo, na Califórnia, eu e Tim tivemos a chance de testar alguns dos títulos que acabaram de ser lançados. Aqui vão quatro que achamos que vale a pena ficar de olho:
Stardust Odyssey
Disponível em 3 de Dezembro de 2019
Do Agharta Studio vem uma aventura pirata-espacial em alta fantasia cujo tutorial de abertura colocou-nos na situação de, desconhecidamente, entregar um artefato de imenso poder para o antagonista principal do jogo. Oops.
Stardust Odyssey dispensa o mote típido dos VRs de fisicamente alcançar objetos para pegá-los, optando por equipar jogadores com um elo magnético que permite que eles criem seus próprios pontos de referência para os controles do jogo. Usei minha mão esquerda para controlar meu navio, empurrando para frente para acelerar, e apontando para várias direções para navegar em cada nível. Isso faz pilotar seu dirigível de madeira e metal algo divertido, permitindo uma travessia sem esforço por uma frota de navios desatentos cujos tesouros você pode liberar com o uso de seus elos magnéticos.
Uma vez que você pegue o jeito dos controles, você ganha acesso a magias que permitem atacar drones hostil com energia elétrica, ou criar um escudo para absorver dano. Estas novas habilidades, combinadas com a opção de esconder-se atrás de outros navios para evitar que os inimigos o vejam, criam uma experiência divertida e com bastante variação que o estúdio imagina que demore cerca de 10 horas para os jogadores completarem (sem contar tempo extra para explorar o conteúdo opcional do jogo e destravar seus Troféus).
The Room VR: A Dark Matter
Disponível em 2020
Uma experiência similar às “escape rooms” recentes, adaptadas de um jogo de celular do mesmo nome que recebeu diversos prêmios, The Room VR testará a capacidade lógica de quem jogar, ao mesmo tempo que cria uma experiência imersiva de mistério noir com toques sobrenaturais.
O que sempre me escapou (heh) da experiência das “escape rooms” é o fato de serem criadas para grupos de diversas pessoas, para que fossem resolvidas colaborativamente. Talvez eu não seja o biscoito mais inteligente do pacote, mas sempre senti que meu papel nestes eventos era relegado a “coletor de pistas” ou “bode expiatório para soluções malucas que geralmente não funcionam”. Em The Room VR, os puzzles — ao menos aqueles nos primeiros níveis, que demorei cerca de 15 minutos para resolver — são amistosos o suficiente para que uma combinação de ingenuidade com uma leve tentativa e erro era o suficiente para que eu conseguisse desvendar seus códigos sem ficar frustrado.
Ouvi dizer que o jogo fica mais difícil depois disso, mas fiquei muito sem graça de as pessoas esperando para jogar me verem tentando vencer os desafios. Preferi testá-los na privacidade sem julgamentos da minha sala quando The Room VR for lançado no ano que vem.
Pixel Ripped 1995
Segundo trimestre de 2020
Na sequência do adorável Pixel Ripped de 1989 chega um novo título que se passa seis anos depois, no auge dos jogos poligonais. 1995 abre com você (uma criança pequena) em seu quarto cheio de posters, iluminado pelo brilho reconfortante de sua televisão CRT e do jogo de plataformas que você está jogando.
É claro, não demora para que sua mãe venha até você dizer que já passou de sua hora de dormir, forçando-o a desligar a TV e ir para a cama. Mas, como qualquer gamer de respeito, assim que ela dorme, você liga a TV e volta para o jogo.
É aqui que a coisa fica interessante — encontrar certos obstáculos no jogo-dentro-do-jogo produzirá um barulho alto, acordando sua mãe e, é claro, colocando você em uma baita encrenca. Mas se você for rápido, você pode pegar o controle remoto e desligar a TV antes que ela chegue, dando a você mais uma oportunidade de jogar. Se você jogou 1989, você talvez já saiba das reviravoltas que o jogo traz uma vez que derrote o chefão da fase. Se não, não vou dar spoilers (jogue Pixel Ripped 1989 agora — é ótimo).
O roteiro astuto com referências inteligentes irá entreter os gamers de longa data, e a apresentação da jogabilidade de side-scrolling incrivelmente enxuta de Pixel Ripped 1995 o coloca perto do topo da minha lista de “jogos para ficar de olho” de 2020.
Space Channel 5: Kinda Funky News Flash!
Segundo trimestre de 2020
Faça uma pose com a icônica Ulala neste flashback para os dias do Sega Dreamcast. Esta sequência em VR pela Grounding Inc. foca no que há de mais conhecido na série — fazer poses estilosas para vencer os invasores na dança. Com o PS VR, agora você pode olhar para baixo e ver você e sua vestimenta intergalaticamente chocante.
Conforme eu uso meus dois controles PS Move, Ulala me mostra o básico da dança. Demorei alguns minutos para desenferrujar e me soltar ao estilo extravagante do jogo, mas uma vez que cheguei lá, o sorriso não saiu do meu rosto. Abaixar, apoiar, ir para cima, para baixo e outras poses chave são o nome do jogo.
Estes movimentos serão úteis quando confrontando tropas alienígenas. As poses podem convenientemente se alinhar para que você desvie de ataques a laser inimigos. É um efeito muito satisfatório, especialmente quando combinado com o aprazível “ding” que indica quando você esquivou perfeitamente. Meu toque favorito foi fazer uma pose com os braços apontados para frente e ver lasers saindo das minhas mãos.
O retorno de Ulala é mais arrojado e despojado do que nunca, e uma grande forma de nos deixar no ritmo. Os invasores dançantes chegam no segundo trimestre do ano que vem.
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