O chefe da BioWare compartilha seus favoritos PlayStation com o PS Blog.
é um programa da PlayStation Store onde pedimos para alguns dos maiores nomes da indústria para escolherem seus jogos de PS4 favoritos, para ajudá-lo a encontrar seu próximo game.
O que eu amo nos games é como eles conseguem ter um certo tipo de magia que combina arte com tecnologia para criar poderosas novas experiências. Mas não consumo tantos jogos diferentes assim. Em vez disso, cada ano encontro alguns que realmente me movem, e fico obcecado com eles — primeiro, mergulho na experiência, depois tento descobrir como funcionam. Desde que era criança jogando games, até ser chefe de um estúdio, sempre pratiquei o mesmo exercício: se um jogo me encanta, se eu descobrir como o fizeram, talvez possa criar uma experiência tão mágica quanto para os outros.
Aqui estão alguns jogos que me prenderam cada um de sua maneira — como jogador e como desenvolvedor.
Inside
Adorei Limbo, da Playdead, então não via a hora de jogar Inside, e minhas expectativas foram excedidas. O que me impressionou tanto em Inside foi como ele tece as mecânicas de jogo e o visual dramático juntos para criar uma narrativa que me fez pensar. Há alguns momentos que são exemplos poderosos disso, como um em que você deve imitar os movimentos de um grupo para prosseguir. Também há alguns momentos de narrativa visual que vão ficar comigo para sempre, e quando tudo acabou, Inside ainda me deixou pensando sobre o significado do que havia vivenciado.
Until Dawn
Não jogo muitos games de sobrevivência de terror, mas um amigo recomendou Until Dawn e eu realmente curti. É assustador, mas não exagera nas tripas nem na manipulação emocional, e cria uma história imersiva com personagens interessantes e tensão. E sim, fiquei com muito muito medo mais de uma vez! Não é fácil evocar o medo em um jogador sem depender de sustos baratos, e acho que Until Dawn faz isso bem, e com execução consistente — da direção de arte e atuações (incluindo Rami Malek) até sua abordagem incrível de visualizar as decisões do jogador através do efeito borboleta. É um jogo que ainda jogo de vez em quando, quando estou no meio da madrugada sozinho e quero ver se ele ainda consegue me assustar.
Grand Theft Auto V
Joguei todos os títulos GTA e gostei de todos, mas nunca fui muito longe nas histórias. Me diverti com eles como jogos de mundo aberto e só. No começo, fiz o mesmo com GTAV, ms o mundo era tão grande e bem feito que queria aproveitar ao máximo, então comecei a seguir a história também. É o primeiro GTA que consegui terminar, e acho que não é lembrado o suficiente pal ótima qualidade da história e inovações que possui. Até hoje, é o que jogo quando quero apenas escapar para um mundo digital.
Thimbleweed Park
Para mim, este captura um tipo diferente de magia: nostalgia. Quando criança joguei vários games de aventura estilo “point and click”, então fiquei empolgado para jogar um novo, criado por uma lenda do gênero, Ron Gilbert. O game possui vários puzzles malucos, e toneladas de personagens inesquecíveis com diálogo e vozes incríveis. Mas o que o torna realmente especial é como ele recria os melhores elementos do gênero enquanto apresenta um novo design e elementos criativos contemporâneos.
Unravel 2
Joguei Unravel 2 inteiro com meu filho de 10 anos, e foi provavelmente a experiência co-op mais gratificante que já tive. A mecânica inteligente de balançar pelos fios cria alguns puzzles bem difíceis, mas são tão bem pensados que nunca ficávamos presos por muito tempo. Descobrimos como prosseguir experimentando em conjunto, o que também foi divertido. Muito do que amei no jogo foram a conversas que tive com meu filho sobre como resolver os puzzles. E entre os mais difíceis, curtimos o sistema de movimentação e a arte belíssima. Unravel 2 nos fez conversar sobre o simbolismo da experiência e os tópicos de infância (bullying, irmãos, loneliness…) e é um dos meus exemplos favoritos do poder dos games como forma de arte.
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