Titanfall 2 pode ser, tecnicamente, a primeira investida da Respawn em uma campanha baseada em história, mas o pedigree da equipe inspira confiança, assim como a espiada em primeira mão que me foi oferecida no quartel general da empresa no início deste mês. Enquanto estava lá, eu vi trechos da campanha single-player de Titanfall 2 ante de jogar algumas horas do multiplayer (mais sobre isso em breve).
A história de Titanfall 2 coloca os jogadores na pele de Jack Cooper, um atirador da Milícia que sonha pilotar seu próprio Titan. No começo da história de Titanfall 2, Jack se dá conta de seu sonho — em circunstâncias bem menos que ideais. Após seu primeiro encontro, os jogadores partem para localizar uma fonte de energia para um BT-7274 (“BT”, pra ficar mais fácil) incapacitado. Depois de encontrá-la e instalá-la, o piloto e a máquina formam um neuro-link, e então Jack consegue assumir o controle do BT e o jogo começa pra valer.
Você poderia pensar que um jogo que traz pilotos controlando mechs gigantes passaria a maior parte do tempo com os jogadores no cockpit, mas a Respawn está tendo o cuidado de balancear o tempo da campanha entre combate como piloto, combate com Titan e sequências mais focadas na mobilidade no ambiente. Uma parte da nossa demo mostrou Jack usando uma combinação de jet pack e técnicas de corrida na parede para se mover por um abismo que BT não conseguiria atravessar.
No entanto, às vezes a melhor solução é a mais simples — em certo ponto, Jack e BT encontram um caminho sem saída, com mais estruturas a dezenas (talvez centenas?) de metros de distância. BT sugere que a única forma de passar é um arremesso, ao que Jack responde… bem, ele responde de uma entre duas formas, dependendo da escolha do jogador. Sim, Titanfall 2 traz múltiplas opções de diálogo, embora pela minha experiência isso não pareça uma experiência central do jogo como, por exemplo, em Mass Effect ou um jogo da Telltale. Os poucos momentos de final aberto que eu vi davam a Jack duas opções de resposta, ligadas aos comandos de para cima ou para baixo do D-pad do DualShock 4.
Mas, de volta ao arremesso! BT sugere que Jack suba em sua mão para ser lançado por sobre esse enorme abismo, uma manobra para a qual BT estima 64% de chance de sucesso. A pessoa dirigindo nossa demo escolheu a reação “E os outros 36%?!”, que foi respondida com uma avaliação comicamente seca dos resultados catastróficos de um arremesso hipoteticamente errado. Mais momentos pessoais como esse pontuam as sequências explosivas cheias de ação que os jogadores podem esperar da essência de Titanfall 2.
A história é focada em Jack e BT, mas a personalidade deles não é a única em destaque em Titanfall 2. Em certo ponto, buscando por um transmissor crucial para a missão deles, nossos heróis encontram uma base ocupada por inimigos e podem ouvir a conversa deles no rádio. “Me leve ao transmissor, agora”, ordena um personagem particularmente animado com um sotaque austríaco pronunciado. Nossa demo termina depois que nós lutamos até chegar a ele (e o Titan dele, é claro) e ele abre o cockpit para uma provocação cheia de confiaça antes da batalha.
Titanfall 2 chega ao PlayStation 4 em 28 de outubro de 2016. O que eu tive lá foi apenas um gostinho da história, mas ficou claro que vale a pena ficar de olho na estreia da Respawn em campanhas single-player. Segure firme, BT, estou a caminho!
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