Jogos são perfeitos para criar mundos complexos e histórias nas quais podemos nos perder, particularmente jogos de ação nos quais as emoções estão à flor da pele e suas decisões a cada momento podem significar viver ou morrer. Como desenvolvedor eu gosto de contar histórias diferentes e assistir aos jogadores mudando a narrativa com base no que eles fazem.
Eu estou feliz de finalmente anunciar que o nosso jogo The Church in the Darkness vai chegar ao PS4. E ele tem exatamente esse tipo de mundo que te faz pensar.
The Church in the Darkness se passa dentro de um culto religioso nos anos 1970. A Collective Justice Mission é liderada pelos carismáticos e intensos Isaac e Rebecca Walker, que pregam uma agenda progressiva socialista. Eles são taxados de radicais e são perseguidos pelo governo dos EUA e temem por sua segurança.
Então ele levam a sua congregação para um lugar onde eles acreditam que podem criar sua utopia socialista: as selvas da América do Sul. Ali eles constroem a Freedom Town. Mas parentes que foram deixados nos EUA ficam preocupados: o que exatamente está acontecendo nesse complexo na selva?
É aí que você entra. Como Vic, um ex-agente da lei, você parte para infiltrar Freedom Town para ver como está Alex, o filho da sua irmã. O núcleo do jogo é gameplay de ação e infiltração top-down no mapa aberto de Freedom Town. Você pode jogar da forma como quiser — você pode jogar com precisão e evitar ser detectado completamente, você pode tirar os guardas de cena usando métodos não letais ou você pode matar todo mundo que ficar no seu caminho.
Mas você vai querer fazer essas escolhas sabiamente, porque quando você chega em Freedon Town você não sabe ao certo — essas pessoas são apenas separatistas querendo viver suas vidas em paz ou há coisas mais sombrias acontecendo ali? O jogo foi feito para poder ser jogado de novo muitas vezes, e cada vez que você joga a motivação de Isaac e Rebbeca irá mudar. Você fica inteirado da história pelo sistema de alto-falantes pelos quais os pregadores compartilham seus dogmas e crenças. Você encontra documentos e cartas espalhados pelo campo que te dão pistas sobre se a situação de Freedom Town está boa ou se coisas ruins vão acontecer se você não fizer alguma coisa para salvar essas pessoas.
Fãs de longa data de PlayStation podem se lembrar dos jogos de terror The Suffering que eu escrevi e dirigi. Esses títulos misturavam terror sobrenatural com uma velha prisão assombrada, uma ambientação que nós possibilitou lidar com vários temas perturbadores do mundo real. Embora The Church in the Darkness não tenha elementos sobrenaturais, ele olha para alguns dos lados mais extremos da humanidade. E, como The Suffering, em Church nós queríamos que os jogadores tivessem que pensar bastante sobre o que fazer quando fossem confrontados com a escuridão.
Eu recrutei vários colaboradores importantes de The Suffering para trabalhar comigo de novo nesse projeto. Um deles é o ator John Patrick Lowrie. Ele fez vários papéis em The Suffering e era alguém com quem eu sempre quis trabalhar de novo. O John é um ator talentoso de teatro, então eu sabia que ele poderia fazer o complexo papel do ardente Isaac Walker. Você pode se lembrar dele de alguns outros trabalhos, talvez seu papel como The Sniper em Team Fortress 2.
Para fazer par com o John, eu sabia que eu queria alguém que fosse tão forte atuando quanto ele para fazer o papel de Rebbeca Walker e, conversando com o John, nós percebemos que não poderia haver alguém melhor que a esposa dele, Ellen McLain. A Ellen precisa de ainda menos apresentações, já que sem dúvida nenhuma você ouviu a performance singular dela como GLaDOS nos jogos Portal. Os papéis foram escritos para John e Ellen já do começo. Ter um casal que é casado na vida real interpretando um casal na ficção trouxe uma profundidade adicional para a interpretação deles, e é uma das melhores colaborações que eu já tive.
Nós iremos mostrar mais do gameplay em atualizações futuras. Eu mal posso esperar pra ver que escolhas você vai fazer na selva.
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