“Bem, se o final bom é o certo, então Cole não está no novo jogo. E se não é o Cole, os poderes não são elétricos, certo? E se há outra fonte de poder, qual é? Isso ainda é Infamous?”
Essas foram as questões que surgiram assim que começamos a planejar o nosso próximo jogo. Foi bem assustador, considerando que naquela época eu estava na Sucker Punch há apenas duas semanas. (Já ia me esquecendo… Olá! Eu sou Jaime Griesemer, Designer-Líder de Second Son) Porém, a equipe estava cheia de ideias. Algumas eram óbvias: Poder de controlar a terra! Poder de controlar a água! Algumas eram pouco tradicionais: Controle sobre pássaros! Controle sobre carros! O poder da amizade! Juntamos em uma lista dezenas e mais dezenas de possibilidades. No final, decidimos que a razão de a eletricidade funcionou tão bem era que ela ficava no meio de um espectro. Uma metáfora pouco familiar, mas não muito abstrata. Um poder elemental, mas um poder moderno, urbano. Conforme a lista ia diminuindo, uma fonte de poder que continuou aparecendo foi “Fumaça”.
Fumaça é ótima. Não é comum o bastante em jogos para criar muita expectativa sobre o que ela pode fazer, mas tem um potencial imenso. É só soltar a imaginação. “O que acontece quando você lança fumaça em alguém? É claro que ela explode, mas ela se espalhar e fazer os inimigos começarem a tossir? Como transformamos fumaça em uma arma? Tipo um chicote ou algo do tipo? Onde se consegue fumaça em Seattle? Você pode destruir um carro e então absorver a fumaça do motor em chamas? Qual a sensação de ter fumaça bombeada diretamente no seu rosto? Provavelmente não muito boa. Ei, o que acontece se você se transformar em fumaça? Aposto que seria útil em uma luta…”
Junto com a fumaça também surgem alguns desafios. Não sou programador, mas aparentemente a fumaça “consome a taxa de preenchimento” e seria “incrivelmente difícil removê-la do jogo todo” e deveríamos “escolher outra coisa”. Tanto faz, este é um novo hardware! Vamos ver o que o PS4 pode fazer! Mas os programadores e artistas da Sucker Punch estavam à altura do desafio, e ser um estúdio interno trabalhando diretamente com a equipe de hardware tem as suas vantagens…
Eu acho que ficou fantástico, mas você pode dar a sua própria opinião assistindo ao vídeo no início deste post.
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