Olá, companheiros Espartanos! Meu nome é Ariel Lawrence e sou um dos produtores de God of War: Ascension.
Ninguém pode discordar que Kratos está furioso. Com tudo o que aconteceu a ele durante os anos, ele tem o direito de estar assim. Ele assassinou – acidentalmente ou intencionalmente – tudo o que ele já amou na vida. Ele foi enganado, acorrentado, torturado e enviado às profundezas de Hades diversas vezes. Se eu fosse ele, também estaria furioso. A meta nesta parte da história de Kratos é tentar e mostrar um pouco mais da sua humanidade. Para isto, incorporamos a voz nas capturas de movimentos, ou “vo-mocap”, em nossa linha cinematográfica.
A parte mais empolgante do “vo-mocap” é que isso dá aos nossos dubladores uma oportunidade de trabalhar em uma cena. A entrega, o tempo e todos os esforços são mais naturais pois os atores podem atuar com cada um. Eles vêem quão fisicamente distantes estão do outro. Eles podem ver as emoções saírem no rosto de cada um e responder apropriadamente. Eles podem sussurrar. A tecnologia que temos agora é incrível. No primeiro God of War, nós podíamos mostrar artes conceituais aos dubladores e, possivelmente, a animação que estava em progresso. Agora podemos carregar o ambiente do jogo e o modelo e equipamento do personagem para dar uma amostra da performance do ator entre as cenas em tempo real.
Contar histórias é o que nos torna humanos. É como passamos nossa história, nossos aprendizados e processamos sentimentos primitivos como amor, ódio e sofrimento. A narrativa, e sua evolução interativa nos jogos, é tão necessária para a vida quanto respirar. A história de Kratos é cheia de ódio, mas também é cheia de um amor profundo e um sofrimento doloroso. É um verdadeiro privilégio e prazer trabalhar com um grupo de pessoas tão talentosas que forma a família God of War e traz essa história à vida. Espero que você tenha gostado de dar uma olhada no processo cinematográfico de God of War: Ascension!
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