Em sua essência, The Unfinished Swan é sobre o prazer da criação e da auto-descoberta. Estes temas giram em torno de dois personagens centrais: um jovem, que teve que lidar com uma grande perda e a solidão, e um velho, que precisa reconciliar seu estágio atual da vida, bem como seu destino.
Uma das primeiras conversas que tive com Peter Scaturro, supervisor musical na Santa Monica Studio, era sobre usar componentes principais da trilha para equilibrar a melancolia da história. Conscientemente, desvio de qualquer coisa que seja muito triste, severo ou desolado. Em vez disso,
foco em criar um clima exuberante, curioso e cálido. Queríamos que a música servisse como companhia para Monroe e o jogador enquanto eles exploram o mundo do jogo. Para alcançar isso, escolhi destacar alguns instrumentos e sons que foram inspirados pelos próprios personagens. Os sons característicos de Monroe são instrumentos de corda e percursão, como a marimba e a harpa – sons joviais e ressonantes que destacam a inocência dele, bem como a qualidade de livros de histórias do jogo. O pomposo e bizarro Rei é anunciado com tons eletrônicos e energéticos. Eu usei sons acústicos para imitar estruturas eletrônicas e sintetizadas, e vice-versa – utilizando sintetizadores modulares analógicos e um processo extenso para invocar sons como o da harpa. Muitas vezes, trilhas com temas clássicos estão em desacordo com trilhas modernas, guiadas por estruturas.
Minha meta era desfocar as linhas e tentar encontrar o melhor dos dois mundos: usar a oportunidade que tive como compositor não apenas para escrever uma trilha, mas para unir a fábrica para este mundo, completamente do rascunho. Além da orquestra de cordas, cada som da trilha é original. O processo de composição foi sobre subverter todas as regras tradicionais em favor de algo mais estrutural, mais fluído – como o som de um oceano. Teoria clássica e estruturas harmônicas tradicionais estão aqui, mas elas estão escondidas por debaixo do plano. Dentro do jogo, a música do ambiente está sempre evoluindo, nunca confinada a um loop estático. Queria que a música estivesse perfeita com a jogabilidade, como se fosse parte do ambiente.
E isso traz de volta o prazer da criação – há uma certa ingenuidade em muito da minha arte favorita. Unfinished Swan foi a oportunidade perfeita para explorar isso. Estou tão empolgado para levar isso ao mundo. Trabalhar com a Giant Sparrow e o Departamento Musical da SCEA foi uma experiência incrível.
Todos nós podemos nos relacionar com a mãe de Montor e o Rei. O brilho no começo de um projeto é o que mais adoramos da criação. O trabalho real começa quando temos que desenvolver aquela ideia inicial à um produto finalizado, e eu estou confiante de que ninguém jamais jogou ou ouvir falar de um jogo como The Unfinished Swan.
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