Nossas primeiras impressões do “Experience Mode” de Concrete Genie, um dos dois modos PlayStation VR que farão parte do jogo principal que chega ao PS4 ainda este ano.
Concrete Genie, o segundo jogo da Pixelopus, chega ao PlayStation 4 ainda este ano, e como revelamos durante o State of Play, ele virá com dois modos VR embutidos. Após jogar seu “Experience Mode” em um evento em São Francisco, saí de lá com um novo apreço pela arte apresentada pelo pequeno estúdio de San Mateo.
Meu demo começou em uma sala escura feita de pedra e sem qualquer tipo de cor ou vida. Após ser equipado com um pincel gigante e o livro de memórias de Ash, usei meu controle PS Move para selecionar uma imagem de grama do livro em minha mão esquerda, depois pintei uma fileira de grama na parede em minha frente. Quando fiz isso, algumas luzes que estavam apagadas se acenderam no teto. Foi então que percebi que estas luzes estavam por toda sala… A-há! Um objetivo para completar!
De vez em quando, após trazer mais vida à sala, um envelope voava até o livro em minha mão esquerda. Tocar gentilmente no envelope com o pincel o abria em uma animação caprichosa, destravando um novo elemento artístico que poderia pintar nas paredes. Durante a experiência eu destravei árvores, dentes-de-leão e até mesmo fogo (não, ele não ateia fogo às árvores ou ao gramado — pense mais como uma fogueira de acampamento). Quanto mais confortável eu fiquei com minhas ferramentas expandidas, mais opções destravei para complementar meu trabalho.
Meu guia por esta experiência foi uma adorável criatura chamada Splotch, um personagem fogoso e cheio de personalidade. Conforme pintei as paredes de cada sala até dar-lhes vida, Splotch interagia com os elementos de minha arte de maneiras inovadoras: soprando em canas de bambu para criar música, comendo maçãs que coloquei nos galhos das árvores, e em geral sendo uma pestinha levada. Adorei conhecê-lo.
Após pintar o suficiente para iluminar cada luz na sala não mais escura, algo surpreendente aconteceu: a parede em minha frente rachou e quebrou, me levando a uma nova sala onde pude usar minhas ferramentas expandidas para criar mais arte. Isso aconteceu algumas vezes, de forma a me apresentar mais e mais ferramentas. Foi uma introdução gradual a cada elemento do meu kit pela qual fiquei muito grato, pois imagino que receber tudo de uma vez seja bastante intimidador.
Finalmente, após iluminar algumas destas salas, as paredes a minha volta se quebraram completamente, abrindo um campo vibrante onde tive liberdade de pintar em um espaço completamente em 3D (estaria eu dentro da pintura a essa altura?). Até Splotch se tornou uma criatura completa agora, ao invés de uma pintura na parede! Ele andou para cima e para baixo, coletando flores que coloquei nos campos e criando uma adorável coroa de flores que vestimos pelo resto da demo. Novamente, adorei tê-lo por perto.
Essa injeção repentina de cores, uma terceira dimensão e o sentimento de vida em meu trabalho foi bastante forte; o contraste com tudo que havia experimentado até então realmente acentuou a surpresa com o novo mundo na qual estava habitando. Imagino que qualquer um que estivesse assistindo de fora deve ter achado graça do sorriso idiota em meu rosto por quase toda a experiência.
A Pixelopus trabalhou duro para garantir que até o jogador com mais dificuldades artísticas conseguisse pegar o pincel e criar algo bonito. Não sei que tipo de bruxaria eles colocaram aqui, mas até para um cone sem cultura como eu o ato de pintar pareceu gracioso… até elegante. Senti que estava entrando em uma espécie de ritmo subconscientemente, canalizando cenas dramáticas de artistas pincelando quadros em um frenesi criativo, levados por uma força invisível. E sim, apesar da completa falta de talento, tudo que criei parecia deslumbrante.
Concrete Genie chega ao PS4 ainda este ano, com dois modos para PlayStation VR. Até lá, vou me conter com algumas fan arts de Splotch.
Os comentários estão fechados.