Escolha do Editor: Por que Detroit: Become Human é um dos Melhores Jogos de 2018

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Escolha do Editor: Por que Detroit: Become Human é um dos Melhores Jogos de 2018

Escolhas significativas e tecnologia de ponta trazem esta aventura à vida.

Eu me lembro quando a Quantic Dream nos apresentou à Kara em 2012. Originalmente apenas uma demo de tech, o curta sobre um andróide senciente por acidente, implorando para não ser desmontado, foi assombroso e belo. A tecnologia em si era incrível e diferente de qualquer coisa que já tinha visto, mas ouvir Kara dizer, “Estou com medo!” foi o que me marcou todos esses anos.

Ver essa ideía completa em Detroit: Become Human é impressionante. Kara, junto com seus colegas Markus e Connor, tecem uma história sobre empatia, escolha e o que significa ser humano. Durante o jogo, a perspectiva do jogador muda entre os três protagonistas, cada um vivendo uma vida diferente e tentando descobrir seu lugar no mundo. O ritmo da história é bem pensado, e nunca me cansei de um dos personagens conforme cada um formava seu próprio senso de vontade própria de maneiras que poderiam causar a morte a qualquer momento.

E como existem maneiras de morrer! Vários jogos de aventura dizem ter escolhas que importam durante o jogo, mas nunca vi isso ocorrer de tantas maneiras quanto em Detroit. Mais ou menos uma semana após o lançamento do jogo, conversei com alguns colegas de trabalho que haviam todos terminado o game, e fiquei surpresa com as conclusões tão diferentes em que chegamos. Alguns tiveram um personagem morrer, outros fizeram escolhas que beneficiaram os andróides, e outros os humanos. Mais importante, nenhum de nós se sentiu insatisfeito com o final. Só isto já seria um feito para qualquer jogo com histórias e finais diferentes, e com tantas maneiras que isso pode acontecer em Detroit, isso vale em dobro.

Num detalhes interessante, você é constantemente mostrado a enorme quantidade de maneiras em que o jogo pode mudar, já que cada capítulo apresenta uma decisão e um gráfico que mostra o caminho que você tomou, e as oportunidades que perdeu.

Fazer um jogo que se presta a tanta rejogabilidade também significa que a Quantic Dream precisava de um elenco que valesse à pena voltar a encontrar várias vezes. Embora minha empatia por Kara já estava aumentando desde 2012, eu imediatamente me conectei com a visão esperançosa de Markus, mesmo frente à adversidades incríveis (aquela cena no cemitério de andróides…nossa). O que mais me surpreendeu foi o quanto concordava com o detetive andróide Connor. Dos três personagens, ele é o mais determinado a se manter fiel à sua programação e continuar, bem… robótico. Of the three leads, he’s the one most determined to stick to his coding and be, well, robotic. Em vez disso, assistir seu ponto de vista objetivo e analítico aos poucos derreter conforme ele aprofundava sua relação com seu parceiro humano Hank me deixou muito impressionada. Ele foi o único androide que me recusei a jogar de maneiras diferentes já que não suportava a noção dele continuar sem ‘vida’.

A maneira com que a Quantic Dream trouxe esses personagens à vida é uma maravilha da tecnologia. O jogo é tão bonito, dos ambientes iluminados à captura de movimentos surreal de tão real. Acho que nunca pausei tanto um jogo apenas para dizer “Veja os poros!” tanto quando em Detroit. Mesmo se jogar apenas uma vez, vale a pena pela captura de movimentos excelente.

Detroit: Become Human pode seguir passos conhecidos do gênero de sci-fi, mas ao entregar ao jogador escolhas amplas e significativas, e ser uma mostra tecnológica tão impressionante, é um dos melhores momentos dos games de 2018.

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