Este Mês o PS4 Completa 5 Anos: 23 Desenvolvedores Escolhem Seus Jogos Favoritos

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Este Mês o PS4 Completa 5 Anos: 23 Desenvolvedores Escolhem Seus Jogos Favoritos

Cinco anos depois, 23 desenvolvedores dos PlayStation Worldwide Studios e além, escolhem seus jogos favoritos de PS4.

Feliz aniversário de 5 anos, PlayStation 4! Em meia década, o PS4 viu o lançamento de alguns dos melhores games já criados. E tudo graças ao trabalho de desenvolvedores apaixonados e determinados.

Queremos comemorar esse incrível marco, então convidamos 23 dos melhores designers de games do mundo para montar uma lista dos melhores jogos PS4 lançados até agora. Cada um recebeu três escolhas: você talvez encontre um padrão nítido, mas há algumas surpresas jogadas no meio.

Conte-nos quais as suas escolhas nos comentários! E por fim: obrigado. Não apenas pelo seu apoio desde o lançamento do PS4 a cinco anos, mas por ser parte desta comunidade por mais de duas décadas.

Chega de enrolação… vamos à lista.

John Garvin
John Garvin
Creative Director // Bend Studio
Uncharted 4
Adoro a franquia Uncharted toda, não só por ter tido a chance de criar uma parte dela aqui no Bend Studios (Uncharted Golden Abyss para PS Vita!), mas pelos personagens. Drake, Sully, Elena, Chloe, todos possuem ótimas histórias para contar. Aprendemos mais sobre quem Drake é,como ele se tornou o caçador de tesouros e aventureiro que conhecemos, e exploramos seu relacionamento com Elena. No fim, gosto de jogos movidos à narrativas sobre relacionamentos interessantes, e Uncharted 4 é um dos melhores.
God of War
Por falar em relacionamentos! Que tal o relacionamento entre pai e filho do God of War? Sou muito fã da franquia, mas até agora, não considerei nenhum deles como “movidos a narrativa”. FIquei impressionado com algumas das escolhas da história do jogo: Kratos se tornando pai; colocar uma criança no meio; momentos solenes como quando Kratos ajuda Atreus a matar o animal. Pensando bem, durante o jogo, são os momentos onde coisas não são ditas que são os mais poderosos. Kratos pensando em dizer algo, mas não encontrando as palavras.
Red Dead Redemption 2
Sou super fã do primeiro jogo. Na verdade foi uma grande inspiração para Days Gone – adorei a fantasia de ser um atirador no Velho oeste, e esse sentimento ainda existe. Só joguei poucas horas mas já fui conquistado – a atmosfera, a fotografia, os ambientes, o clima, a música. E os personagens – quero evitar spoilers, então só vou dizer que o elenco, as atuações, as histórias, tudo é de alta qualidade e divertido. O tamanho do jogo é intimidador, mas não vou reclamar de ter jogo demais para jogar.

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Angie Smets
Angie Smets
Executive Producer // Guerrilla Games
The Last of Us: Remastered
Acabei não jogando The Last Of Us no PS3 por causa do monte de ótimos games que estava jogando na época, mas quando joguei a versão remasterizada para PS4 fiquei impressionada com seu aspecto atemporal. Da caracterização cheia de nuances de Joel e Ellie até a narrativa urgente, The Last Of Us: Remastered não perdeu nem um pouco de sua relevância.
Inside
Dos mesmos criadores de Limbo, sabia que Inside seria dark – mas não esperava que fosse tão assustador. O jogo usa puzzles legais e plataformas para levar o jogador até um final ao mesmo tempo chocante e agradável, e por meses depois meus pensamentos voltavam à ele.
Rayman Legends
Adorava jogar games com minha mãe quando era pequena, então poder fazer o mesmo com meu filho foi bem especial para mim. Rayman Legends foi o encaixe perfeito. Sua implementação co-op é magnífica, e a jogabilidade não perdeu nada da acessibilidade e ingenuidade dos jogos de antigamente.

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Hermen Hulst
Hermen Hulst
Managing Director & Co-founder // Guerrilla Games
God of War
Em God of War, sinto que o Santa Monica Studios conseguiu o impossível: redimiram o mais brutal dos semideuses de qualquer franquia de videogame, ao mostrar sua alma pelas lentes bem humanas da paternidade. Foi uma idéia genial que deu certo, revigorando a franquia e criando caminho para um novo capítulo de sua mitologia.
Red Dead Redemption 2
Quando a Rockstar lança um jogo de mundo aberto, estabelece um padrão que só pode ser melhorado pelo próximo jogo da Rockstar. Passei menos de uma semana com Red Dead Redemption 2, mas já posso dizer honestamente que nunca joguei algo com tanta atenção aos detalhes. Feito mais impressionante ainda quando se considera o tamanho do mundo.
Inside
Prova de que jogos de puzzles e plataformas não precisam sempre ser super coloridos, Inside une puzzles com plataformas detalhados com uma narrativa perturbadora visualmente – sem que qualquer de seus personagens falem uma palavra sequer. E justo quando acho que já vi tudo, o desenvolvedor Playdead me puxa o tapete numa conclusão que desafia a sanidade.

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Bryan Intihar
Bryan Intihar
Creative Director // Insomniac Games
God of War
Sou um grande fã dessa franquia desde a época do PlayStation 2. TEndo dito isso, nunca esperei que a transição de God of War para o PS4 fosse tão diferente em termos de cenário, corajosa em seu design e emocional em sua narrativa. Ver Kratos lidar não só com as ameaças À sua volta, mas também com a responsabilidade de ser pai deixou uma marca em mim. E quando você leva em conta a maravilha técnica de uma câmera como a do jogo, pode se dizer que a Sony Santa Monica entregou uma das obras primas dos primeiros cinco anos do console.
Horizon Zero Dawn
Como desenvolvedor, sempre gosto de ver os criadores dos meus jogos favoritos misturarem as coisas e se arriscarem. E nossa, a Guerilla com certeza fez tudo isso com Horizon Zero Dawn. Esta experiência teve um dos cenários mais únicos que já vi de qualquer título PS4 (quer dizer, quem não ama DINOSSAUROS ROBÔS?!?!?). Mas além da premissa, explorar o terreno e lutar contra essas criaturas metálicas me proporcionou a maior diversão que já tive com um jogo de mundo aberto nos últimos anos. Por último, acho que Aloy é uma personagem incrível, que rapidamente se tornou uma das minhas heroínas favoritas.
Destiny
O novo jogo de tiro da Bungie foi uma daquelas experiências PS4 onde eu simplesmente perdia a noção de…bem, honestamente, tudo. É um daqueles jogos que a gente diz para si mesmo, “só mais um pouquinho…mais uma missão…mais um strike com meus amigos” e quando percebe já são 4 da manhã e precisa acordar em poucas horas. Além disso, os controles macios de tiro da Bungie fazem qualquer um se sentir um Guardião mestre enquanto viaja pelos planetas. Embora a continuação seja tão boa quanto, nunca vou esquecer meu primeiro contato com Destiny.

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Siobhan Reddy
Siobhan Reddy
Studio Director // Media Molecule
Resident Evil
Esse é um dos jogos que cimentou meu amor pelos games. Sou um grande fã do terror e a combinação de atmosfera – música, visuais, história – deu medo real na hora de jogar. Marcou um período da minha vida em que meu amor pelos games começou a rivalizar meu amor pelos filmes, já que pude ver o que realmente era possível na mídia.
Dark Souls 3
Comecei a série Dark Souls no 3 e me apaixonei. A jogabilidade co-op passiva é uma excelente mecânica. Também gostei da história do que inspirou o título, tem um início tão belo. O diretor do jogo, Hidetaka Miyazaki falou sobre estar preso numa fila de carros num morro coberto de neve, com os carros empurrando uns aos outros, permitindo que todos chegassem em casa sem escorregar. Adorei a idéia de pessoas que não se conhecem ajudando uns aos outros.
The Flame and the Flood
Adoro jogos de sobrevivência, como pode ver em todas as minhas escolhas. The Flame and The Flood possui uma bela atmosfera, personagens engraçados e música encantadora. Curti as mecânicas: você avança um pouquinho mais cada vez. Também ajuda que o seu personagem, Scout, tem um cachorro de estimação que você precisa cuidar. Amo cães.

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Neil Druckmann
Neil Druckmann
Vice President and Director of The Last of Us Part II // Naughty Dog
God of War
Adoro como o Santa Monica Studio reinventou a franquia. O combate tem mais profundidade, o mundo é fascinante de explorar, e tornaram Kratos um personagem complexo pelo qual passei a me importar.
Bloodborne
Este foi meu primeiro jogo estilo “Souls”. No começo me frustrei com a dificuldade e mecânicas obscuras. Após poucas horas, tudo fez sentido e aprendi a gostar da tensão do jogo. POucos jogos conseguem este rom, complexidade, e senso absoluto de conquista ao vencer..
Resident Evil 7
Outra reinvenção brilhante de uma franquia existente. Gostei do tom mais íntimo dos ambientes, encontros e inimigos. Foi ótimo ver a série original de sobrevivência voltar às origens.

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Anthony Newman
Anthony Newman
Co-Game Director // Naughty Dog
Horizon Zero Dawn
Como desenvolvedor, sempre tenho minha opinião de um jogo influenciada pela natureza do desenvolvimento dele além do jogo em si. É difícil exagerar minha admiração pela coragem e ambição da Guerrilla: passar de jogos de tiro em primeira pessoa lineares a belos mundos abertos em terceira pessoa, num ambiente original é um ato de fé que não se vê toda hora na indústria. E eles conseguiram!
God of War
Não sou daqueles que adere ao hype, mas nunca (nunca) aguardei tanto um jogo quanto God of War. A série teve uma tremenda influÊncia em mim como designer, e sabendo que Cory (que dirigiu GoW II, meu favorito) estaria retornando para o reboot o tornou ainda mais emocionante. God of War virou a mesa em termos de combate, encontrou uma nova abordagem num mundo aberto e representa um salto de anos luz na narrativa da série. A inovação deste game é algo a qual todos devemos aspirar.
N++
Raigan Burns e Mare Sheppard criaram um jogo que é a definição da simplicidade e elegância, ao mesmo tempo que oferece tanto conteúdo que ficamos até tontos: existem 4,340 fases, além de várias criadas pelos jogadores. Cada fase é um haiku brilhante e único de morte, e são todos feitos com as mesmas peças. N++ reduz a jogabilidade de plataformas à sua essência mais pura, e coloca um foco afiado em cada detalhe de física, design gráfico e sentimento, além da melhor trilha sonora techno que jamais vai encontrar.

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Kurt Margenau
Kurt Margenau
Co-Game Director // Naughty Dog
God of War
Não sei o que esse jogo tem, mas quando vi estava jogando até as 3 da manhã de novo, como na época de adolescente. O Santa Monica Studio já estava no topo dos jogos de combate na minha opinião, e mesmo assim eles reinventaram completamente essa ótima franquia com uma perspectiva sobre-o-ombro, uma história mais madura, mundo aberto e ainda sem cortes de câmera?! Só pude sorrir quando vi que todas as mudanças foram para melhor. É nítido que a visão deles não foi comprometida, mesmo que acabou sendo bem diferente do que as pessoas esperavam. Acertaram em cheio.
Rocket League
Não jogo muitos games de tiro multiplayer já que….sou péssimo neles, acho. Como fã de jogos de corrida, Rocket League fez mais sentido. E me apaixonei. As mecânicas são tão claras, porém tão difíceis de dominar. A maciez e a velocidade do jogo é diferente de tudo.

Em termos técnicos, é incrível que um jogo tão veloz sequer funciona pela internet! Coloquei mais horas em Rocket League do que em qualquer outro jogo de PS4, e é o único jogo onde sequer me importei com o ranking. A comunicação e posicionamento me levaram ao meu tempo de escola, nos jogos de futebol. Adoro que, mesmo três anos depois, um jogo sobre carros jogando bola ainda é meu favorito.

Inside
Inside é o jogo que eu amei como jogador, mas odiei como desenvolvedor. É uma obra prima em design e elegância, com sua estética minimalista e interações básicas, ao mesmo tempo com puzzles geniais, ótima animação e um ato final completamente louco. Várias vezes durante o jogo, meu lado desenvolvedor sentou e pensou “wow.” Esta pequena equipe da Dinamarca fez todo mundo da indústria parecer péssimo. Parabéns à Playdead por provar que não é preciso muitas pessoas para criar um título que define uma geração.

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Cory Barlog
Cory Barlog
Creative Director // Santa Monica Studio
Uncharted 4: A Thief’s End
Houve um empate entre Last of Us e Uncharted 4, mas como joguei TLOU primeiro no PS3, escolhi (o que presumo ser) o ato final da história de Nathan Drake. Amei o roteiro e as atuações deste jogo. Ele une perfeitamente arte, magia técnica e o conceito de jogar os grandes filmes de ação que cresci assistindo. Esta experiência te prende desde o início e o leva numa incrível jornada que vou demorar para esquecer.
Horizon Zero Dawn
Para mim, foi uma das melhores surpresas no PS4. É simplesmente brilhante. A Guerilla criou um jogo com tanto amor e imaginação que não queria que acabasse. Foi emocionante explorar um mundo com uma abordagem tão única do tema pós-apocalíptico, e derrotar dinossauros robôs gigantes me deixou ser bem criativo como jogador. Não vejo a hora de continuar a história de Aloy no que, espero, sejam vários jogos ainda por vir.
Marvel’s Spider-Man
Cresci assistindo as reprises do desenho de 1967 de Spider-Man após a escola, mas não era o maior fã do Aranha então. Comecei a ler os quadrinhos quando Todd McFarlane iniciou sua linha Amazing Spider-Man. A visão do Aranha da Insomniac é tudo que jamais pensei que quis em um jogo de super herói – e mais. Da movimentação ao combate, o jogo acertou em cheio. Ao somar o texto e performances fantásticas você acaba com um dos melhores games de super heróis que já joguei.

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Scott Rohde
Scott Rohde
SVP of Product Development // Worldwide Studios America
Infamous Second Son
Sempre amei esta série, mas como um dos primeiros títulos do PS4, este jogo abriu meus olhos para o poder da máquina. Second Son tem alguns dos efeitos visuais e de iluminação melhores que já vi, além de um dos primeiros Photo Modes, feito para fazer uso do novo botão Share do PS4. Photo Mode acabou se tornando padrão em jogos grandes esses dias, parabéns à equipe da Sucker Punch pelo pioneirismo!
Uncharted 4: A Thief’s End
Talvez minha série de ação favorita de todos os tempos. Desde criança, sempre curti uma boa caçada ao tesouro, e a Naughty Dog nunca desapontou. U4 borrou as milha entre filmes de ação e jogos interativos de uma maneira que me surpreendeu. O elenco é um dos melhores de qualquer game, e todos trabalham juntos com uma coesão imensa para ajudar a contar uma história incrível. Este é o jogo que recomendo quando um gamer está procurando uma boa experiência narrativa. Sempre acerta.
God of War
Este jogo e a equipe do Santa Monica Studio têm um lugar especial no meu coração. Assim como no jogo, o desenvolvimento desta obra prima foi uma jornada longa e perigosa, cheia de riscos e vitórias no fim. Em filmes, sempre gostei de histórias sobre amadurecimento, então vivenciar o elo entre Kratos e Atreus de maneira tão impactante torna este jogo extraordinário para mim.

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Shawn Layden
Shawn Layden
Chairman of Worldwide Studios
Astro Bot Rescue Mission
Fico feliz e me orgulho tanto do Japan Studio e Team Asobi por ter criado o melhor jogo de plataforma em VR, talvez o melhor jogo de plataforma ponto, em anos. A diversão pura e a jogabilidade alegre são cercadas por um mundo que ganha vida com personagens e chefes impossíveis de não amar. Me lembrou de alguns jogos clássicos de plataforma como um dos meus favoritos, Jumping Flash! E conquistou um lugar ao lado de Crash, Spyro, Jak e Ratchet. Bem vindo, Astro Bot.
Horizon Zero Dawn
Quando a Guerilla Games disse que criaria um novo IP que seria uma guinada de 180 graus de Killzone, ficamos curiosos para ver o que seria. Conforme a história e ambição de HZD se revelava, nossa curiosidade virou ansiedade. A jornada de descoberta de Aloy – para o passado, nosso futuro – é intrigante e bela. O jogo é simplesmente maravilhoso, e as criaturas, tribos e dinossauros são uma revelação. Para um novo IP, HZD conseguiu um hit comercial e de crítica. A Guerrilla agora tem o início de uma fabulosa franquia.
God of War
Quando o Santa Monica Studios decidiu retornar à lenda de Kratos, muitos anos no futuro e no mundo Nórdico em vez de na mitologia Grega, ficamos intrigados. Quando vimos que seria num mundo aberto, numa aventura completa, e com um filho, ficamos pasmos. Nada de jogar seguro aqui aparentemente.

Foi uma tarefa colossal, não um projeto para qualquer um. Mas no fim, a equipe do Santa Monica entregou uma história forte, engajante, com desenvolvimento de personagem e combate amarrado. Ah sim, a trilha sonora também é excelente. Pacote completo.

[Nota do Editor: Deixamos Shawn fazer algumas menções honrosas aqui: “Outos favoritos meus, e a lista é grande, incluem Marvel’s Spider-Man (claro), Everybody’s Golf (mesmo, experimente), Shadow of the Colossus (mais belo ainda do que se “lembrava”), e Crash Bandicoot: N. Sane Trilogy. Tão bom ter aquele marsupial maluco de volta no time da plataforma.”]

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Shuhei Yoshida
Shuhei Yoshida
President of Worldwide Studios
Bloodborne
Já era um enorme fã dos jogos “Souls”, e Bloodborne mudou a fórmula com jogabilidade mais rápida e combate mais agressivo, trocando o escudo por uma arma de fogo. Fiquei obcecado, a ponto de conseguir Platinar, e para conseguir tive que derrotar o famoso e impossível chefe “Big Flame Dog” na Chalice Dungeon.

Em um show livestream pelo Japan Studio, derrotei o chefe com centenas de pessoas assistindo ao vivo. Arranhava a vida dele aos poucos, e, no fim, triunfei. Ainda me lembro do surto de adrenalina quando consegui.

God of War
Conforme criadores de games envelhecem e ganham experiência de vida, isto reflete nos títulos que criam. God of War é um excelente exemplo. O líder criativo Cory Barlog, que foi parte integral da criação dos primeiros três jogos, cresceu e criou um filho. God of War mostra o equilíbrio perfeito de uma história cativante entre pai e filho e o combate “tão bom que esquecemos que temos um controle nas mãos” que esperamos de GoW.

Tive que jogar até ganhar meu segundo troféu Platina de um título AAA de PS4.

PlayStation VR Worlds: Ocean Descent
O PS VR foi um projeto muito divertido para mim. VR trouxe de volta a emoção pura que senti quando trabalhei no PlayStation original, que foi pioneiro no uso de gráficos 3D em jogos. Ocean Descent, ou o “Shark Demo,” foi uma experiência perfeita para converter as pessoas de “curiosas” para “completamente animadas” a respeito do futuro da tecnologia VR.

Dois anos após o lançamento do PS VR, desenvolvedores estão usando o que aprenderam para criar títulos incríveis como Firewall e Astro Bot Rescue Mission. Este progresso rápido não seria possível sem pioneiros como o London Studio, que produziu Ocean Descent e The London Heist para o lançamento.

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Jason Connell
Jason Connell
Creative & Art Director // Sucker Punch Productions
Bloodborne
O tom, ambiente, cores e vibe do mudo me conquistaram. Foi meu primeiro jogo estilo Souls, e nem preciso dizer, me tornei um fã. A narrativa obscura e a sensação de Mundo Antigo de Yharnam faz minha pele estremecer…da melhor maneira possível.
Horizon Zero Dawn
Estava procurando algo novo, e Horizon entregou. Mostrou uma direção de arte nova e com incrível design de personagens, junto com iluminação fantástica. A narrativa ambiental me conquistou, e o combate à distância e armadilhas me mantiveram jogando mais do que deveria. A Guerrilla trouxe algo novo para o campo, e foi uma inspiração só existir naquele mundo.
Shadow of the Colossus
Um dos meus títulos favoritos de todos os tempos, refeito para PS4. Shadow tem uma abordagem mais sutil em termos de história, é simples, e uma câmera que coloca você dentro do mundo. Curti usar o Photo Mode para treinar minhas habilidades cinematográficas no mundo simples e vasto de Shadow. É uma história triste, e uma que sempre vou me lembrar.

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Nate Fox
Nate Fox
Creative Director, Sucker Punch Productions
Horizon Zero Dawn
Honestamente, já curti quando ouvi robôs dinossauros. Comecei animado, mas continuei jogando pelos encontros aleatórios com os predadores robôs. A Guerrilla cumpriu a promessa de um ecossistema vivo, pedindo para ser explorado.
God of War
O Santa Monica Studio colocou toda sua alma e idéias neste reboot… tantas que, na verdade, é difícil pensar nesse jogo como uma continuação. A história entre Kratos e seu filho sempre prendeu minha atenção pelos encontros cada vez mais perigosos de combate. E Kratos chamando seu machado de volta foi bom demais.
PlayStation VR Worlds: Ocean Descent
Nunca canso de ver as pessoas que não conhecem VR mergulharem no oceano para encontrarem um tubarão. Meu filho de cinco anos gosta de beliscar as pernas de jogadores VR quando o tubarão começa a mastigar a jaula, o que sempre acaba num palavrão.

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Scott Taylor
Scott Taylor
Production Director, Bungie
Batman: Arkham Knight
Todos os jogos Arkham são especiais para mim, já que não sou o Batman na vida real, mas posso ser aqui nesse jogo. É um game enorme, com várias surpresas, e o combate é simples de navegar e divertido de dominar. Arkham é minha série favorita de todos os tempos.
Journey
Foi lançado, claro, como jogo de PS3. Mas jogar no PS4 foi uma revelação, e o espírito de exploração e descoberta de outros jogadores o torna um clássico absoluto. QUando você encontra outro jogador e começa a cooperar silenciosamente é como se uma conexão real fosse criada. E que música!
Destiny 2: Forsaken
Eu sei que trabalhei nele, mas não posso parar de jogar. Trabalho nele o dia todo e jogo a noite toda. Para mim não há sensação melhor em games do que invadir outra equipe em Gambit e eliminá-los. Se pudesse jogar 24 horas por dia, jogaria. Talvez alguém possa me pagar para fazer isso.

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Lars Bakken
Lars Bakken
Design Lead, Bungie
Bloodborne
Por onde começo!? Como fã verdadeiro dos jogos Souls, já estava animado mesmo antes do lançamento. E não me desapontei. Adoro a natureza hardcore desses jogos, que torna suas conquistas tão significantes! A atmosfera também foi única, e embora amo o lado medieval de fantasia de Souls, a arte e ambientação mais moderna de Bloodborne foi uma mudança agradável. Fazer os jogadores terem que se jogar no combate para manter a vida cheia é uma mecânica que me prendeu por meses.
God of War
Os jogos God of War sempre foram um espetáculo fantástico, e o mais novo não é exceção. As três coisas que me fazem colocá-lo na lista são: 1) a profundidade das mecânicas de combate; 2) a excelente interação narrativa entre pai e filho que muda com o tempo, e 3) a exploração da mitologia Nórdica. A jornada pelos diferentes reinos foi emocionante, e explorar todos os cantinhos sempre valia a pena.
Until Dawn
Para mim, este jogo é o padrão de ficção interativa com múltiplos finais. Pegou meu amor de terror e jogos e esmagou tudo junto de maneira nova. Quantas vezes já gritou com a TV ou em um cinema que ninguém jamais deveria ir para um porão? Este jogo deixa você fazer essas decisões, e viver com as conseqûencias. Os personagens e diálogos eram perfeitos para o que o jogo (e o estilo) pediam. Uma das melhores partes para mim foi Peter Stormare no papel do Dr. Hill. Assustador!

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Naoki Yoshida
Naoki Yoshida
Producer & Director of Final Fantasy XIV, Square Enix
Monster Hunter: World
Sou fãs desde o Monster Hunter original, e tem sido emocionante cver como a série evoluiu com cada plataforma. Só posso imaginar quanta pressão foi colocada na equipe de desenvolvimento para este novo título, mas eles conseguiram e criaram o que acho ser o Monster Hunter da nova geração. É um jogo incrivelmente divertido que me prendeu desde o início. É um título que traz muito orgulho para nós da indústria dos games aqui no Japão.
Marvel’s Spider-Man
Tenho que dizer que Marvel’s Spider-Man é atualmente o ápice dos jogos movidos a personagem. Senti uma conexão profunda com o protagonista, e além disso, a ação e jogabilidade acertaram em cheio. Ir de um ponto a outro é especialmente divertido, até parei de usar o fast travel. Do ponto de vista de um engenheiro também, achei incrível a capacidade [da equipe de desenvolvimento] de criar e executar algo como isso. Recomendo fortemente o jogo para qualquer um que esteja considerando trabalhar na indústria de games no futuro.
Fortnite
Este título me fez pensar sobre muitas coisas: originalidade, comunidade, design, estilo e muito mais. No geral, sinto que este título causou um grande impacto no mundo dos games. Honestamente estou com um pouco de inveja, quando vejo, como desenvolvedor, como este jogo conseguiu capturar a imaginação de tantos gamers – especialmente os mais jovens. De um ponto de vista histórico, acho que será visto como um título que causou um período de transição nos games.

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Sebastian Kalemba
Sebastian Kalemba
Associate Game Director & Head of Animation, CD Projekt RED
God of War
Este é um dos meus jogos favoritos do ano e gosto de todos seus aspectos. Da dinâmica de pai e filho entre Kratos e Atreus, à história consistente e bem executada até a conclusão perfeita, melhor do que a luta de chefe gigante clichê… É raro que um game se envolva tanto a nível emocional.

Parabéns aos desenvolvedores do Santa Monica Studio e todos os envolvidos no reboot de God of War desta maneira. Foi uma decisão corajosa mover o cenário para a mitologia Nórdica, além de mudar a jogabilidade para se tornar mais metódica e aventuresca. Acho que valeu, e encaixa melhor com a natureza mais madura e humana do jogo.

Wolfenstein II: The New Colossus
Gostei quando ouvi que Wolfenstein II: The New Colossus é tão bom quanto seu antecessor. O cenário alternativo pós guerra é um motivo — parece novo, mas familiar. A jogabilidade tem os melhores elementos de The New Order, com algumas mudanças e novidades. Eu particularmente curti coletar e decifrar enigmas para encontrar agentes especiais, além de como o jogo lida com o mundo após a história terminar.

Mesmo assim, a história é a melhor parte. O humor é ótimo – perfeitamente exagerado, nos momentos certos e na quantidade exata. Os personagens são todos ricos e variados, e senti como se os conhecesse melhor a cada diálogo. TIve três momentos completamente “O Q?!” durante a história que não pude acreditar. Tinha certeza absoluta que sabia o que aconteceria, mas fui enganado completamente pelos roteiristas do jogo. Cada surpresa foi melhor que a anterior. Adorei!

Titanfall 2
Titanfall 2 é um ótimo shooter, e oferece diversão dinâmica e combate de mechas melhor que jamais encontrei. Também tem alguns dos melhores designs de fases que já vi num FPS, capturando perfeitamente a escala do mundo e sua tecnologia, além de puzzles engenhosos e mecânicas inteligentes. Sem dar muitos spoilers, mudar entre os “estados” do mundo foi incrível.

Estou surpreso com o quanto gostei de BT. Por fora, BT parecia ser apenas uma máquina, que podia trocar se necessário… mas se tornou muito mais ao passar da história. Graças à um bom roteiro, um sistema de diálogo simples e ação co-op intensa single-player dos protagonistas, me emocionei bastante com o final. Não esperava por isso.

Se não jogou Titanfall 2, deveria, mesmo se não for fã de multiplayer. Vale pela campanha.

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Rami Ismail
Rami Ismail
Vlambeer
NieR Automata
Uma poderosa mistura entre a singular criação de cenários de Yoko Taro e a experiência em jogos de ação sem parar da Platinum Games criou um jogo do tipo que aparece uma vez a cada geração, um jogo para entusiastas do meio, e que conta uma história que apenas um videogame poderia.
Destiny 2
Quer eu esteja preso no mundo de Red Dead Redemption 2, nas montanhas geladas de Celeste, ou no submundo japonês de Yakuza Zero, sempre retorno ao universo da Bungie. Algumas vezes pelos amigos, outras pela jogabilidade excelente, outras para descontar a raiva em algum random estragando a partida de Gambit.
God of War
Execução perfeita, tanto na forma quando na apresentação, God of War mostra que o mais mitológico dos cenários pode ser um campo fértil para histórias íntimas e pessoais, narrativa empática um belo cenário e a violência de arrancar o braço de um inimigo antes de enterrar seu machado na face de um gigante, tudo no mesmo lugar.

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Steve Filby
Steve Filby
Motion Twin
The Last of Us
Não há muito o que dizer aqui, mas a narrativa e a ação estavam em outro nível. FIquei grudado até o final, mesmo não sendo o maior fã de jogos movidos à histórias. Acho que a Naughty Dog fez um ótimo trabalho com os aspectos de furtividade do jogo. Adoro isso, me esgueirar por aí e jogar tijolos nos outros é minha especialidade.
Bloodborne
Bloodborne pegou o desafio de um jogo normal da série Souls e adicionou uma velocidade que não encontrei nos jogos anteriores. A mecânica rally o mantinha em combate e usando táticas mais arriscadas, movimentos que jamais tentaria em Dark Souls. A mudança de cenário me deu um novo lugar para mergulhar e me perder.
Horizon Zero Dawn
Para mim, HZD foi o primeiro grande game AAA que joguei onde estava realmente interessado na história além das mecânicas. Sou um grande fã de sci-fi, então o futuro distópico e a tecno-paranóia me divertiu muito. Sinto que muitas vezes os jogos se concentram demais na história, e acabam parecendo mais com filmes interativos. Por outro lado, alguns focam apenas em uma ou duas mecânicas bem polidas, que uma vez dominadas perdem o senso de mistério ou desejo de continuar. HZD encontrou o equilíbrio perfeito para mim.

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Derek Yu
Derek Yu
Mossmouth
Bloodborne
Bloodborne pegou a fórmula da série Souls e aumentou a velocidade e a ferocidade do combate, o tornando um dos melhores videogames de ação de todos os tempos. O mundo gótico/vitoriano é belo e tenebroso. É uma obra de arte inesquecível.
Shadow of the Colossus
Ainda me surpreendo com o quando Shadow of the Colossus confia no próprio design. Mesmo anos depois de seu lançamento inicial, sinto que a maioria dos jogos tem medo do vazio e silêncio que Shadow of the Colossus usa tão bem. É um jogo que desejo apagar da memória só para jogá-lo pela primeira vez novamente.
Marvel’s Spider-Man
Ao balançar por New York em Marvel’s Spider-Man, não posso deixar de pensar em todos os anos de trabalho duro de tantas pessoas, tentando fazer a movimentação no jogo ficar tão boa. É uma maravilha técnica que me faz refletir o quanto os jogos avançaram.

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Tim Schafer
Tim Schafer
Double Fine
Loot Rascals
Estilo incrível, jogabilidade desafiadora. Mesmo quando estava bastante envolvido com outros jogos, sempre encontrava um tempo para este. Ainda estou jogando.
The Last Guardian
Como todos os jogos de Fumito Ueda, esse criou um mundo mágico que imediatamente me colocava num estado mental alterado quando o visitava. E desta vez, tinha um ótimo companheiro.
Middle-earth: Shadow of Mordor
Tantas escolhas divertidas, criativas e táticas para fazer enquanto me aproximava de orcs. Sempre acabava sendo massacrado por eles, mas pensava, “Hm, mas e se eu tentasse algo diferente? Abelhas?”

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Greg Kasavin
Greg Kasavin
Supergiant Games
Bloodborne
Embora sempre gostei dos jogos da From Software por anos, acho que este jogo de ação e aventura de terror atmosférico de 2015 é facilmente um dos maiores feitos do estúdio. A sensação horripilante, até de outro mundo de Bloodborne, o design das armas mortíferas e incontáveis inimigos, a arquitetura sobrenatural porém palpável de seus espaços, o desafio puro… tudo junto cria uma experiência rica, memorável, jogável infinitas vezes e que me conquistou. Amo como o jogo, acima de tudo, confiava em mim — para encontrar meu caminho entre suas batalhas brutais, e seu mundo labiríntico e atraente.
Nier: Automata
Um game que me conquistou mais e mais quanto mais eu jogava, até seu final climático e inesquecível no fim de várias histórias interconectadas. O mundo sci-fi de Nier: Automata possui este belo desespero, expresso em cada detalhe, do visual de seus protagonistas andróides até os temas da narrativa e na trilha sonora divina. Nier: Automata também é um jogo com coragem o suficiente para guardar muitos de seus melhores momentos para o fim, para deixar você adivinhando enquanto te conquista, e no fim o recompensa pelo tempo. Posso dizer que nunca joguei algo que me fizesse sentir da mesma maneira que Nier: Automata fez.
Uncharted 4: A Thief’s End
Acho que a Naughty Dog não tem igual em sua habilidade de criar personagens maravilhosos e vivos. Uncharted 4 apenas reforçou que é um estúdio no ápice de sua arte, continuando a definir o melhor, ao mesmo tempo que tenta atingir alturas tão inalcançáveis que a maioria de nós nem tentaria. POssui encontros estonteantes, de uma corrida de jipe numa vila cheia de lama até uma batalha de espadas num barco incendiado. O elenco é incrível, do irmão suspeito de Nathan Drake, Sam, à líder mercenária de cabeça fria Nadine Ross. Está cheio de detalhes e muito coração.

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