Quando nos preparamos pra sentar e assistir à apresentação do gameplay do Star Wars Battlefront, nós não sabíamos muito bem o que esperar. Uma contagem regressiva começou a piscar na tela, do lado de um capacete incrivelmente detalhado do Darth Vader.
Quando finalmente chegou ao zero, nós nos vimos enxergando as coisas pelos olhos de um combatente Rebelde em uma área exuberante de floresta, cercada por árvores altas. Folhas caíam das árvores e borboletas voavam em volta de arbustos menores que balançavam em uníssono conforme o vento batia. Isso tudo parecia muito familiar… era a lua florestal de Endor. Depois de um momento, um time de rebeldes apareceu na tela e motos voadoras começaram a passar zunindo.
A única maneira pela qual os fãs poderão experimentar essa Batalha de Jakku, em qualquer mídia, é comprando o Star Wars Battlefront. É um conteúdo adicional gratuito que chega em 8 de dezembro – 10 dias antes de O Despertar da Força chegar aos cinemas – mas se encomendar antecipadamente você vai poder ter acesso a ele antes, em 1º de dezembro.
As coisas ficaram inquietas muito rápido. Um AT-ST (Transporte de Exploração para Todo Terreno, em português) apareceu e um combatente Rebelde voou de jet pack na frente dele, disparando um foguete no cockpit pra tirar o veículo da jogada. Escudos de força piscavam enquanto os Rebeldes lutavam de cima das árvores pra conter um ataque de Stormtroopers.
E a coisa só ficou mais agressiva daí pra frente: um enorme AT-AT (Transporte Blindado para Todo Terreno, em português) entrou em ação. “A blindagem é muito grossa!”, gritou um dos membros do time enquanto atirávamos naquela monstruosidade com um power-up de lançador de mísseis que tínhamos acabado de pegar. Obviamente, o projétil explodiu inutilmente contra o casco da máquina. Os Rebeldes correram por debaixo dela, tomando cuidado pra não serem pisoteados, e conseguiram chegar a uma estação de comunicação. Logo após a ativação, um esquadrão de naves de caça atacou pelo ar, felizmente atraindo o fogo inimigo pra longe das tropas em terra.
A ação mudou pra um bunker, acompanhando outro Rebelde, longe do crescente fogo cruzado do campo de batalha. O bunker parecia ter sido habitado, mas já abandonado. Poeira no ar, iluminada pelos feixes de luz. Os Rebeldes cruzaram os corredores na ponta dos pés até que – ai, não – um membro do esquadrão foi levantado a alguns palmos do chão, segurando sua própria garganta. Isso sinalizou a entrada de ninguém menos que o Darth Vader, que rebateu todos os tiros disparados contra ele usando seu icônico sabre de luz vermelho criando um reflexo sinistro na sua armadura e capacete a cada mexida de punho. Subitamente ele estava em cima de nós e a cena acabou com um flash vermelho.
O Niklas Fegraues, Diretor de Design do Star Wars Battlefront, contou pra nós que fazer um novo jogo do Star Wars era um sonho pra equipe da DICE. “Com o lançamento do filme esse ano, é muito empolgante”, ele vibrou.
Ele continuou, descrevendo a visão da DICE pra esse novo projeto enquanto ele mostrava uma foto de uma criança brincando com um AT-ST de brinquedo. “Brincando com os nossos brinquedos e criando nossas batalhas de fantasia… essa se tornou a nossa visão para o Star Wars Battlefront”.
“Por sermos fãs, a autenticidade é um pilar pra nós”, ele continuou, antes de mergulhar em detalhes técnicos incríveis.
A DICE teve acesso irrestrito aos arquivos do Star Wars graças à parceria deles com a Lucasfilm. O Fegraeus explicou um processo em que fotos de objetos realmente usados nos filmes Star Wars são fotografados de todos os ângulos e então importados e construídos dentro do jogo. Essa tecnologia é o que nos permite ver cada pequeno arranhado no capacete de um Stormtrooper e o aspecto gasto do cabo de uma arma. Esses são exemplares reais de equipamentos físicos que foram importados pro universo do jogo.
Fegraeus disse, extasiado: “Quando você pega um sabre de luz ou sobe num X-wing, você está usando o sabre de luz ou voando no X-wing”.
Mas detalhes técnicos não significam nada se um jogo não é divertido. “O Star Wars significa batalhas épicas, bem contra o mal, imaginação… todas essas coisas que nos fazem querer entrar nesse universo e fazer parte dele”, enfatizou Fagraeus.
Os jogadores podem encontrar power-ups durante a batalha, de lançadores de mísseis e escudos de força a upgrades mais sérios como seu próprio X-wing ou walker, ou mesmo a habilidade de se tornar um herói ou vilão como é o Darth Vader. Isso pode mudar tudo numa batalha; um jogador habilidoso controlando um Lorde Sith não é coisa com que se brinque.
O Star Wars Battlefront é principalmente um jogo multiplayer online, mas também tem modos solo e co-op (presencial com tela dividida e online). As “Missões” foram projetadas para poderem ser jogadas de novo e de novo e ter apelo tanto para jogadores casuais quanto os mais dedicados, com diferentes níveis de dificuldade. O co-op inclui um novo sistema de parceria que permite que jogadores mais experientes ajudem os novatos a aprenderem mais rápido compartilhando os power-ups e coisas que eles desbloquearam.
A DICE ainda confirmou que os jogadores poderão alternar quando quiserem entre visão em primeira e terceira pessoa. Essa decisão em particular, combinada com muitas das diferentes abordagens que os jogadores podem usar no campo de batalha, ilustra que o poder de escolha dos jogadores está no topo da lista de prioridades da DICE. Eles estão trabalhando duro pra criar o universo Star Wars mais detalhado e corretamente representado que já vimos até agora – o que vai acontecer lá dentro só depende de você.
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