BioShock Infinite acumulou elogios quando foi lançado por sua história complexa e cenários fantásticos. Mas o anúncio de Burial at Sea – um história dividida em duas partes que coloca os protagonistas de Infinite, Booker DeWitt e Elizabeth, na cidade submersa de Rapture – pode ser o projeto mais ambicioso e empolgante da Irrational Games até hoje. Ken Levine, Diretor de Criação, gentilmente cedeu alguns minutos de sua agenda para responder as nossas perguntas sobre esses futuros episódios adicionais via download.
PlayStation.Blog: O que fez a Irrational Games voltar a Rapture nos episódios do DLC Burial at Sea de BioShock Infinite?
Ken Levine, Diretor de Criação, Irrational Games: Não queríamos retornar a Rapture a menos que tivéssemos algo novo para mostrar; uma nova história para contar que não era revisitar a história que já havíamos contado. Descobrimos que havia uma história de Booker e Elizabeth para ser contada em Rapture que nos deixou muito empolgados. Uma nova história focada nos dois personagens principais de Infinite e que só poderia acontecer em Rapture.
PSB: Que oportunidades Burial at Sea traz para criar uma Rapture que não existia no BioShock original? O tempo mudou a abordagem da Irrational em relação ao design da cidade?
Ken Levine: Houve poucas mudanças. Primeiro, nós temos a habilidade de popular a cidade – desde Elizabeth até todas as pessoas cuidando de suas vidas. Algo que não podíamos antes. Não podíamos ter muitas IAs diferentes em cena no primeiro BioShock. Também criamos um espaço com uma escala muito maior e colocar muito mais detalhes no mundo. Por exemplo, no original, todas imagens nas janelas eram basicamente artes e fundos 2D que pareciam 3D. Agora, a cidade que você lá fora é realmente 3D.
PSB: Como os episódios de Burial at Sea se encaixam na narrativa geral do universo BioShock? Os dois episódios serão cronológicos? Quanto tempo se passa entre eles?
Ken Levine: Isso é você que tem que descobrir.
PSB: Como os Vigores e as armas mudaram em Burial at Sea? Eles foram balanceados para novo cenário ou funcionarão da mesmo forma com em Infinite?
Ken Levine: O combate é um pouco diferente em Burial at Sea do que em Infinite. Há combates de menor escala que dão ao jogador uma oportunidade muito maior de observar o espaço com antecedência e preparar a situação de combate do jeito que ele quiser. Portanto, as armadilhas tem um papel mais significativo do que em Infinite e a furtividade se torna um componente mais importante. De uma forma geral, achamos que o combate é um pouco mais mortal e um pouco menos frenético.
PSB: Elizabeth é um personagem jogável no segundo capítulo – até que ponto? Em Infinite, Elizabeth fornece muito suporte, mas raramente ataca – vocês tiveram alguma dificuldade em transformar um NPC adorável em uma protagonista de FPS?
Ken Levine: É muito importante para nós que Elizabeth proporcione uma experiência diferente da de jogar como Booker. Ela é uma pessoa diferente e as experiências que ela passa no primeiro episódio de Burial at Sea têm um grande efeito sobre ela. Estamos dedicando grande parte do nosso tempo trabalhando em como ela se comporta e age..
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