Tembo The Badass Elephant – que sai amanhã para PS4 – é o tipo de jogo que eu sempre quis fazer. Quando eu era criança, crescendo na Inglaterra durante os anos 90, eu jogava muitos jogos de plataforma no SNES e no Mega Drive, e então inventei meus próprios personagens e ideias de jogos, os rascunhando com lápis de cor.
Eu nunca cheguei a abandonar isso, e acabei trabalhando na indústria de games, primeiro em Londres e depois no Japão, enfim me juntando à Game Freak há cerca de cinco anos.
A Game Freak é mais famosa por ter criado o Pokémon, mas ela tem toda uma história com ótimos jogos de ação também, como Pulseman para o Mega Drive, ou Drill Dozer para o Game Boy Advance.
Eu ofereci à companhia a minha ideia para um novo jogo de personagem mascote, Tembo The Badass Elephant, e eles gostaram. Depois que fizemos uma versão demo, eles deram a luz verde para a produção.
O ponto de partida para o jogo foi o personagem em si: um grande e poderoso soldado elefante que pode demolir quase tudo em seu caminho.
Tembo vem da selva da ilha de Tuskland, onde ele lutou em uma guerra humana ao lado de um coronel chamado Krenman. Muitos anos depois dessa guerra, Krenman está de volta a sua cidadade natal Shell City, quando ela é invadida por um exército maligno conhecido como PHANTOM.
Krenman, percebendo que ele precisa de uma ajuda de peso, chama seu velho amigo Tembo para destruir o nefasto PHANTOM e salvar a cidade.
Um elemento muito importante desse jogo é a forma como se controla o Tembo. Passamos um bom tempo fazendo com ele pareça pesado e forte, ainda que veloz e preciso. Você pode desembestar pelo meio de inimigos e através de objetos, acumulando combos conforme você passa e então saltar e cair de traseiro por metros de concreto em uma corrente de ação muito satisfatória.
Nós queríamos que os inimigos fossem um bom desafio para o durão Tembo, então o exército PHANTOM vai botar alguns personagens difíceis no seu caminho, de tanques e helicópteros a chefões mecanicos enormes. Próximo do fim do jogo, a tela estará praticamente lotada de inimigos tentando te destruir com mísseis, bombas e golpes.
Pra criar esse tipo de ação frenética baseada em física, nós precisávamos usar o poder da geração atual de hardware. Trabalhar com o PS4 foi uma ótima experiência. Os artistas podiam encher a tela com texturas e efeitos de ambiente em alta definição, e o designer de níveis podia encher as fases de objetos e inimigos pra destruir.
Uma coisa que eu, pessoalmente, gosto no PS4 é o controle. Pra esse jogo o D-pad serve muito bem, e eu gosto da sua posição dele e da sensação. A vibração do controle é particularmente boa, e funciona bem quando você está destruindo o cenário do game.
É uma experiência nova e excitante para a Game Freak lançar um jogo para o PS4. Eu espero que você esteja empolgado pra jogar!
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