Capcom no PS3 em 2012: Street Fighter X Tekken, Resident Evil: Operation Raccoon City e Mais

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Capcom no PS3 em 2012: Street Fighter X Tekken, Resident Evil: Operation Raccoon City e Mais

Na semana passada, o Jeff e eu tivemos a oportunidade de testar a linha de jogos futuros da Capcom para PS3. Até agora, esses títulos revelados para 2012 são Asura’s Wrath, Dragon’s Dogma, Street Fighter X Tekken e Resident Evil: Operation Raccoon City. Continue lendo para saber mais a respeito dessa eclética lista de jogos, e deixe suas expectativas sobre esses títulos nos comentários!

Street Fighter X Tekken
Para começar, batemos um papo com o especialista da Capcom em jogos de luta, Seth Killian, sobre o iminente Street Fighter X Tekken, que mescla a fluidez 2D elegante de Street Fighter com a pancadaria desregrada de Tekken. Estávamos particularmente curiosos a respeito das Gems, que funcionam como conjuntos de personalização para os seus lutadores, e também sobre como o Cole MacGrath de inFAMOUS 2 vai se sair contra os outros personagens. Assista ao vídeo para saber mais sobre este promissor jogo de luta para PS3 e PS Vita.

Resident Evil: Operation Raccoon City
SID: Com Resident Evil: Operation Raccoon City, a Capcom e a Slant Six querem combinar o suspense da seminal série Resident Evil com os jogos contemporâneos de tiro militar baseados em esquadrões, com uma boa dose de co-op online para até quatro jogadores. A narrativa preenche as lacunas das histórias dos três primeiros jogos, então você vai explorar cenários e sequências por uma perspectiva totalmente nova, guiando o USS Delta Team “Wolfpack” em sua cruel missão de eliminar todas as evidências das ações nefastas da Umbrella Corporation – incluindo o assassinato dos protagonistas de Resident Evil 2, Leon S. Kennedy e Claire Redfield. Conforme você batalha contra hordas de zumbis, seguranças tapados e o estranho Super Tyrant, você coleta fitas de VHS e Zip drives (só pra quem é da antiga!) para saber mais detalhes da história e acumular XP para habilitar novas armas e habilidades especiais.

JEFF: É impressionante como uma mudança de cenário pode mudar completamente aquela sensação de familiaridade dos jogos de tiro táticos em terceira pessoa. No entanto, quem já achou que RE5 mudou a fórmula de Resident Evil, verá que Raccoon City dispensa essa fórmula completamente – não é uma crítica, mas é bom que todos saibam de antemão do que se trata este jogo, para não criar falsas expectativas. Você controla os vilões (da Umbrella), e eles têm bem mais recursos que os caras da S.T.A.R.S. Você não vai dar tirinhos de 9mm por aí, mas explodir qualquer coisa que se mova com um arsenal à sua disposição. O que achei mais interessante foi a variedade incomum de tipos de personagens. Eu testei o “Quatro Olhos”, um cientista com a habilidade de controlar os infectados. Usando o botão Triângulo, eu troquei para o dardo controlador, disparei contra uma turba de zumbis, então usei o R3 para mandar o meu amiguinho de mente influenciável para lutar no meu lugar. Quando ele terminou de limpar a sala, eu retribui meu servo com um tiro de shotgun na cara. Algumas vezes, a vida não é justa.

Pena que não pudemos testar o jogo com o co-op para quatro jogadores – acho que é justamente nesse modo que Resident Evil: Operation Raccoon City vai mostrar todo o seu potencial.

Asura’s Wrath
JEFF: Você acha o colérico e violento Kratos um pouco… pacato? Ou talvez você deseje chefes ainda maiores. Do tipo… maiores que a Terra. Asura’s Wrath foi feito para você. Os quatro capítulos que experimentamos estavam cheios de situações absurdas – socar mísseis de volta para uma nave gigante, lutar contra um semideus equipado com uma katana de 50 km de extensão… na Lua. E aí vem o Wyzen, o chefe semideus que fica tão grande que você só consegue atacar o dedão dele. Asura’s Wrath faz até jogos exagerados como God of War e Bayonetta parecerem conservadores.

SID: Asura’s Wrath é uma interessante mistura de sensações, tipo doce com pimenta, algo como uma sopa quente e azedinha, ou uma boa kombucha. Ele tem sequências de porradaria bombásticas, encontros com chefes colossais e quick time events que lembram God of War, mas a ação tem um visual hipermovimentado numa estilização que lembra os embates de Dragon Ball Z e Fist of the North Star. A ação se desenvolve de maneira rápida e ininterrupta, e uma batalha pode mudar de uma sequência de tiros sobre trilhos para uma cena de perseguição, então para uma conversa, e depois para uma pancadaria em multidão, até finalmente terminar com uma luta hiperbólica contra chefe. O ritmo é furioso, a escala é ridícula e os vilões são resistentes. Como não adorar? Asura’s Wrath chega ao PS3 no dia 21 de fevereiro nos EUA. Olha, é um diazinho antes do PS Vita!

Dragon’s Dogma
SID: A primeira anotação no meu caderno de notas é “o modo de criação de personagens é assustadoramente complexo”. Dragon’s Dogma tem realmente um dos geradores de personagens mais completos que eu já vi – e já vi muitos. Neste RPG de fantasia com mundo aberto, você pode criar um herói de praticamente qualquer tamanho, forma e cor, e então adorná-lo com toda sorte de cicatrizes, rugas e atributos físicos. Gostei da maneira como a compleição do seu herói define as suas habilidades de combate. Criar uma montanha de músculos automaticamente concede a ele a habilidade de empunhar espadas e martelos gigantes, enquanto um personagem menor recebe bônus de agilidade e velocidade. Já eu vou criar uma jovem bárbara de 2 metros de altura e embarcar numa aventura fantástica. Sempre foi o sonho da minha vida!

JEFF: Não, o sonho da sua vida era comer o maior sanduíche do mundo. O que eu achei interessante é que você não apenas cria seu próprio personagem, mas também dedica a mesma atenção para o seu companheiro NPC, o “Main Pawn”. Há toda uma história por trás disso que ainda será revelada, e um pouco dela é sugerida neste novo trailer. Já ganhou meu interesse.

O conceito de um mundo aberto de RPG com muitos dragões imediatamente me fez lembrar de Skyrim, mas, depois de ver Dragon’s Dogma em ação, acho que a comparação não é apropriada. No nosso teste, encontramos um golem, que se tornou uma busca paralela opcional. A criatura de pedra era bem grande, e por causa de sua barra de energia supercomprida, eu lembrei mais de Monster Hunter do que qualquer outra coisa. Nosso personagem a essa altura estava comandando três aliados NPCs, que cumpriam diferentes papéis durante a batalha. Por exemplo, pudemos chamar uma magia de cura com um toque no direcional. Enquanto o golem se entretinha com os nossos companheiros, nosso personagem pôde cruzar o cenário, subir num rochedo até um lança-flechas que enfraquecia bastante a criatura. Então pudemos escalar o próprio golem, no melhor estilo Shadow of the Colossus, para aplicar o golpe de misericórdia em um ponto fraco. A batalha toda durou uns 10 minutos – agora eu sei por que essa busca era opcional.

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